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Adeus a um gigante da América Latina: morre Pepe Mujica, aos 89 anos

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 13 de mai.
  • 1 min de leitura

O mundo perdeu nesta terça-feira (13) uma de suas figuras políticas mais admiradas: José “Pepe” Mujica, ex-presidente do Uruguai, morreu aos 89 anos. Ícone da humildade e da coerência, Mujica enfrentava um câncer no esôfago e havia optado, desde janeiro, por suspender o tratamento após a doença se espalhar para o fígado. Ele também convivia há anos com a Síndrome de Strauss, uma condição imunológica rara.


Mujica não foi apenas um presidente. Foi símbolo de uma política feita com simplicidade, honestidade e compromisso social. Durante seu mandato (2010–2015), recusou luxos e viveu em sua chácara humilde, doando grande parte de seu salário e andando em seu inseparável Fusca azul. Sua trajetória — de guerrilheiro tupamaro à liderança de uma democracia plena — tornou-se exemplo global de ética e humanidade.


Em suas últimas aparições, Mujica reforçou sua filosofia de vida: “Viver com austeridade para ser livre”, dizia. Suas palavras, sempre carregadas de sabedoria e afeto, ecoam como legado para gerações que ainda acreditam em um mundo mais justo e empático.


O Uruguai e a América Latina hoje se despedem de um homem que fez da política um gesto de amor ao povo. Mujica partiu, mas sua história permanecerá viva como referência de coragem, integridade e compromisso com a dignidade humana.



 
 
 

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