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Advogados pedem prisão temporária de empresário suspeito de agredir menino em Volta Redonda

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 6 de mar.
  • 2 min de leitura

Os advogados da família do menino de 12 anos, que foi arremessado dentro de uma lixeira no dia 21 de fevereiro, em Volta Redonda, solicitaram ao delegado Vinícius Coutinho, titular da 93ª DP, que represente pela prisão temporária do suspeito junto ao Ministério Público. Além disso, Daniela Gregio e William Teixeira pediram a reclassificação dos crimes, alegando que a vítima sofreu um dano “irreparável”.


O caso ocorreu na Rua Simão da Cunha Gago, no bairro Aterrado, próximo a um estabelecimento comercial. Segundo os advogados, o dono da lanchonete onde tudo aconteceu deve ser incluído no inquérito, pois, de acordo com as imagens analisadas, ele teria presenciado a agressão sem demonstrar reação ou prestar qualquer tipo de socorro à criança.


Detalhes do caso


O suspeito, um empresário de Resende, proprietário de uma loja de veículos, teria atacado o menino pelo simples fato de não ter sido cumprimentado. A vítima foi ouvida nesta quinta-feira (6) no Centro de Atendimento Integrado à Criança e ao Adolescente (CATI-CA), que oferece escuta especializada para menores vítimas de violência.


A repercussão do caso foi nacional, e os advogados da família sustentam que, além de lesão corporal, o agressor cometeu outros crimes. As imagens de câmeras de segurança mostram que, além de arremessar o menino dentro da lixeira, o empresário o pressionou contra o recipiente por cerca de 30 segundos, aumentando o risco de ferimentos graves. Durante esse tempo, segundo a defesa, o suspeito também teria cometido importunação sexual ao sentar no colo da criança.


Indignação da família


Em um vídeo gravado no local da agressão, a mãe do menino manifestou sua revolta, principalmente com a omissão de testemunhas.


“Eu peço que o Poder Judiciário e a Polícia tomem uma atitude imediatamente. Que ele [o agressor] se apresente, responda e pague por todos os crimes e por toda a humilhação que fez com meu filho”, desabafou. Ela também relatou que a criança está sendo acompanhada por dois psicólogos e que sua rotina foi drasticamente afetada.


“Meu filho não quer mais sair de casa, está afastado da escola e não tem mais a vida normal que tinha. Enquanto isso, esse homem continua sua vida como se nada tivesse acontecido, até postando em redes sociais”, lamentou.


A advogada Daniela Gregio reforçou a gravidade das acusações e a necessidade da prisão do suspeito. “Estamos pedindo que os crimes de tortura e importunação sexual sejam incluídos no inquérito. Não podemos permitir que uma violência tão brutal contra uma criança fique impune”, afirmou.


O advogado William Teixeira também cobrou uma resposta firme das autoridades. “Não podemos aceitar que um crime tão grave aconteça na frente de tantas pessoas e que o responsável siga sua vida sem consequências. Estamos lutando por justiça e por medidas mais rigorosas”, disse.


O pedido de prisão foi apresentado na 93ª DP e aguarda análise do delegado Vinícius Coutinho. “O inquérito está em vias de conclusão e o investigado já foi intimado para prestar depoimento”, informou o delegado. As investigações seguem em andamento.


Foto reprodução de vídeo


 
 
 

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