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Bônus de R$ 40 mil para jogadores do Voltaço: incentivo esportivo ou interesse político?

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 6 de mar.
  • 1 min de leitura

O prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, anunciou nesta quinta-feira (6), durante entrevista à Rádio Sintonia do Vale, que os jogadores e a comissão técnica do Volta Redonda Futebol Clube (Voltaço) receberão um bônus de R$ 40 mil cada, caso vençam o Fluminense e avancem para a final do Campeonato Carioca 2025. Segundo Neto, o valor foi arrecadado com empresários da cidade, após uma solicitação feita por ele.


A promessa do pagamento levanta questionamentos sobre os interesses por trás dessa iniciativa. Qual a motivação dos empresários em destinar milhões de reais para premiar jogadores, enquanto a cidade enfrenta desafios em áreas como saúde, educação e infraestrutura? O futebol pode ser uma paixão local, mas qual o critério para esse tipo de incentivo financeiro vindo da iniciativa privada?


Outro ponto que merece atenção é a participação do poder público na intermediação do pagamento. O prefeito, ao atuar como articulador da premiação, cria uma relação entre

política empresários e o clube, levantando dúvidas sobre eventuais contrapartidas que esses apoiadores podem esperar do governo municipal.


Além disso, por que esses recursos não foram direcionados ao próprio clube de maneira institucional, para investimentos em estrutura, categorias de base ou melhoria das condições do estádio? O bônus individualizado levanta questionamentos sobre transparência e prioridades.


A proximidade entre política, futebol e empresários é um tema recorrente em diversas cidades do Brasil. O caso do Voltaço adiciona mais um capítulo a essa discussão: o bônus de R$ 40 mil seria um incentivo legítimo ou um jogo de interesses nos bastidores?


Foto redes sociais



 
 
 

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