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Barra Mansa aprova reforma da Previdência e se isola na região com retrocesso liderado por Câmara conservadora

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 24 de abr.
  • 2 min de leitura

Barra Mansa – Em uma decisão que escancarou o distanciamento entre o poder público e os servidores municipais, a Câmara de Vereadores de Barra Mansa aprovou a reforma da Previdência do funcionalismo local. A medida, considerada um ataque aos direitos dos trabalhadores, contrasta com a postura de cidades vizinhas que rejeitaram ou adiaram a votação de propostas semelhantes.


Volta Redonda, Resende, Valença, Porto Real e Quatis optaram por não aprovar a reforma até o momento. Nesses municípios, o debate segue em curso, com maior diálogo com os sindicatos e participação dos servidores — diferente do que se viu em Barra Mansa, onde a proposta foi aprovada com rapidez e sob forte resistência popular.


A reforma barra-mansense endurece regras para aposentadorias e pensões, afetando diretamente professores, profissionais da saúde, agentes administrativos e outros servidores que sustentam a máquina pública. Para os sindicatos, é o fim da aposentadoria digna e o início de uma era de insegurança social para quem dedica a vida ao serviço público.


A Câmara Municipal, formada majoritariamente por parlamentares alinhados à direita, foi duramente criticada pela falta de sensibilidade social e por atuar como linha auxiliar do Executivo. “Essa Câmara está puxando a cidade de volta no tempo. Em vez de legislar em defesa do povo, legisla contra quem trabalha por Barra Mansa”, afirmou uma representante sindical.


Além do conteúdo da reforma, o processo de tramitação também gerou polêmica: houve denúncias de falta de transparência, ausência de audiências públicas com ampla divulgação e tentativas de silenciar manifestações populares nas sessões da Câmara.


Nas redes sociais, a indignação cresce com hashtags como #TiremAsMãosDaNossaAposentadoria, #BarraMansaResiste e #NãoÀReforma, que expressam o sentimento de traição vivido por servidores e seus familiares. A mobilização continua, com atos públicos sendo organizados e promessas de luta judicial contra a nova legislação.


Enquanto outras cidades optam pela cautela e escuta da população, Barra Mansa se destaca negativamente como a única da região a implementar o retrocesso — e o faz sob uma gestão e uma Câmara que, segundo os críticos, viraram as costas para o povo.



 
 
 

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