Barra Mansa em Crise: A Herança Maldita e a Necessidade de Responsabilidade
- Marcus Modesto
- 10 de jan.
- 2 min de leitura
A criação de 130 novos cargos comissionados em Barra Mansa, em meio a uma crise financeira e administrativa, é um ato de total irresponsabilidade. Como justificar uma medida que onera ainda mais os cofres públicos enquanto os aposentados, que dedicaram suas vidas ao serviço da cidade, enfrentam o atraso no pagamento de seus salários?
É preciso deixar claro que essa situação não começou agora. Essa é uma herança maldita deixada pelo ex-prefeito Rodrigo Drable, cuja gestão deixou um rastro de problemas estruturais e financeiros. Promessas vazias e decisões desastrosas colocaram Barra Mansa em uma posição de estagnação, prejudicando toda a população. E, infelizmente, o atual governo parece estar repetindo os mesmos erros ao priorizar interesses políticos em detrimento das reais necessidades da cidade.
O cenário é desolador. Barra Mansa sofre com problemas que se agravam a cada dia: a saúde pública está à beira do colapso, com falta de medicamentos e atendimento precário; o fornecimento de água é instável, deixando inúmeras famílias desassistidas; e outros serviços essenciais são negligenciados. Essa má gestão, herdada e perpetuada, transforma a cidade em um retrato de estagnação, enquanto municípios vizinhos apresentam avanços significativos em infraestrutura, economia e qualidade de vida.
A decisão de criar novos cargos comissionados é, no mínimo, uma afronta à população. Em vez de investir em melhorias para os serviços públicos e honrar os compromissos com os servidores inativos, o governo municipal opta por aumentar despesas com indicações políticas. Esse modelo reforça a percepção de uma gestão voltada para interesses próprios, e não para as reais necessidades dos cidadãos.
Barra Mansa, que já foi referência no desenvolvimento regional, hoje amarga o isolamento econômico e social. O que deveria ser uma prioridade – atrair investimentos, promover o crescimento sustentável e oferecer condições dignas aos moradores – foi substituído por ações que comprometem o futuro da cidade.
Diante disso, apelamos ao bom senso do prefeito e dos vereadores: revoguem imediatamente a criação desses cargos comissionados! Priorizar a população deve ser o foco de qualquer gestão que se diz comprometida com o bem-estar coletivo.
Barra Mansa não pode mais esperar. É hora de romper com esse ciclo de má gestão, superar as marcas deixadas pela administração passada e adotar uma postura responsável, transparente e eficiente. O povo de Barra Mansa merece mais, e a cidade precisa de ações concretas para recuperar sua dignidade e prosperidade.

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