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“Barra Mansa: fuzis contra professores e silêncio contra injustiças”

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 17 de abr.
  • 1 min de leitura

Marcus Modesto


Na última sessão , a Câmara Municipal de Barra Mansa protagonizou um episódio lamentável ao aprovar, de forma célere e sem o devido debate público, o projeto de reforma da previdência municipal enviado pelo prefeito. A proposta, que impacta diretamente os direitos dos servidores públicos, especialmente os professores, foi aprovada em meio a protestos e sem a devida transparência que a população merece.


O que mais chocou não foi apenas o conteúdo da reforma, mas a forma como ela foi conduzida. Durante uma reunião na Câmara, professores que buscavam dialogar e expressar suas preocupações foram recebidos com a presença ostensiva da Polícia Militar, armada com fuzis. Essa demonstração de força, em um ambiente que deveria ser de diálogo e escuta, representa um grave atentado à democracia e ao direito de manifestação.


A presença de armamento pesado em uma reunião civil é um claro sinal de intimidação e desrespeito aos cidadãos que apenas exerciam seu direito constitucional de protestar. Tal atitude não condiz com os princípios democráticos e evidencia uma tentativa de silenciar vozes dissonantes por meio do medo.


A Câmara Municipal, ao aprovar a reforma sem a devida discussão e ao permitir tal aparato repressivo, demonstra um alinhamento preocupante com práticas autoritárias. É fundamental que os vereadores lembrem-se de seu papel como representantes do povo e garantam que todas as decisões sejam tomadas com transparência, diálogo e respeito aos direitos fundamentais.


A população de Barra Mansa merece uma gestão que priorize o bem-estar de seus servidores e respeite os princípios democráticos. É hora de repensar as práticas políticas e garantir que a voz do povo seja ouvida e respeitada.



 
 
 

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