Barra Mansa: Um Teatro Político Sem Fim
- Marcus Modesto
- 24 de jan.
- 2 min de leitura
Em Barra Mansa, a política tornou-se um verdadeiro teatro, onde os atores principais, os vereadores e o prefeito, encenam papéis que nada acrescentam à cidade. Os vereadores, ao invés de exercerem a fiscalização e a cobrança de ações que realmente tragam benefícios para a população, se limitam a simular um trabalho que, na prática, não resulta em mudanças concretas. Por outro lado, o prefeito, com sua postura apática, finge que governa, mas suas ações são vazias e desprovidas de qualquer projeto real de desenvolvimento.
A população, em sua maioria, parece indiferente a essa encenação. Aceita passivamente as decisões de um governo que não apresenta soluções para os problemas mais urgentes da cidade, como saúde, educação, segurança e infraestrutura. As promessas de campanha se desvanecem rapidamente após a eleição, e o que sobra é um vazio de projetos e propostas concretas.
Barra Mansa vive um cenário de estagnação. A cidade está sem rumo, e a falta de perspectiva para o futuro é evidente. O que deveria ser um espaço de inovação, crescimento e transformação se transformou em um palco para os interesses pessoais e partidários de uma classe política que parece mais preocupada com a manutenção de seus privilégios do que com o bem-estar da população.
Não há projetos audaciosos, planos de longo prazo ou ações que demonstrem um compromisso real com o desenvolvimento sustentável da cidade. O que vemos é uma política de improviso, onde decisões são tomadas sem qualquer visão estratégica, sem ouvir a população ou considerar as reais necessidades da comunidade.
Barra Mansa precisa de políticos que, ao invés de encenar, se comprometam com a verdade e com a mudança. A cidade não pode continuar sendo tratada como um teatro onde os cidadãos são meros espectadores de um enredo já falido. A população merece ser protagonista de um futuro melhor, com políticas públicas reais e soluções que façam diferença no dia a dia. O momento de mudar é agora, e não há tempo para mais atuações vazias e sem propósito.

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