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Barra Mansa vive tempos sombrios: cidade é superada por vizinhas em repasses estaduais

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

A cidade de Barra Mansa vive tempos sombrios em sua trajetória econômica e política. Os números do repasse estadual feito nesta semana pelo Governo do Estado não deixam dúvidas: o município ficou para trás mais uma vez. Com apenas R$ 1.394.432,11 recebidos — referentes à arrecadação de ICMS, IPVA, IPI e royalties —, a cidade foi superada por praticamente todas as vizinhas do Sul Fluminense, inclusive algumas com menos estrutura e população.


Enquanto cidades menores avançam com força no cenário regional, Barra Mansa patina em arrecadação, planejamento e articulação política. Confira os valores recebidos por municípios da região no mesmo período:

Resende: R$ 5.068.248,07

Volta Redonda: R$ 4.772.936,21

Itatiaia: R$ 2.905.818,54

Piraí: R$ 1.673.427,69

Porto Real: R$ 1.668.957,95

Barra Mansa: R$ 1.394.432,11

Três Rios: R$ 1.206.559,58

Valença: R$ 957.972,76

Barra do Piraí: R$ 837.328,33

Rio Claro: R$ 823.046,86

Vassouras: R$ 614.597,29

Rio das Flores: R$ 512.316,66

Pinheiral: R$ 473.260,78

Quatis: R$ 469.303,38



A cidade que já foi símbolo de pujança no Sul Fluminense hoje enfrenta perda de protagonismo, desindustrialização e uma sequência de gestões pouco efetivas em atrair investimentos. O contraste com Porto Real e Itatiaia, que cresceram com organização e incentivo ao setor produtivo, é cada vez mais visível.


O valor recebido por Barra Mansa segue o cálculo do Índice de Participação dos Municípios (IPM), que leva em conta a atividade econômica. Ou seja, o baixo repasse é reflexo direto da perda de dinamismo local.


Sem um plano de desenvolvimento consistente, sem inovação, e com pouca presença em discussões estaduais e federais, Barra Mansa vê o trem do progresso passar — e segue no banco de trás. O cenário fiscal é apenas um dos sintomas da crise mais profunda que a cidade enfrenta. Barra Mansa vive tempos sombrios — e precisa reagir.


Foto Marcus Modesto


 
 
 

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