Bienal do Livro do Rio bate recorde de público com 740 mil visitantes
- Marcus Modesto
- 23 de jun.
- 2 min de leitura
A 22ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro terminou no último domingo (22) com um marco histórico: 740 mil pessoas passaram pelo Riocentro ao longo dos dez dias de evento — um recorde absoluto de público. O número representa um crescimento de 23% em relação à edição de 2023, que havia registrado 600 mil visitantes, segundo os organizadores.
Entre os destaques desta edição está o aumento expressivo de estudantes de escolas públicas presentes na feira: foram 130 mil, 30 mil a mais que no ano anterior. O volume de vendas também acompanhou a alta: 6,8 milhões de exemplares foram comercializados, outro crescimento de 23% em comparação com 2023.
Das cerca de 700 editoras participantes, algumas viram seus números dispararem. A HarperCollins Brasil, por exemplo, dobrou suas vendas em relação à edição anterior. O evento contou ainda com a presença de aproximadamente 1.850 autores, que participaram de sessões de autógrafos, debates, mesas redondas e palestras, somando mais de 1.200 horas de conteúdo.
“A Bienal é essa potência que impulsiona o universo literário como um todo, que foi crucial para o Rio conquistar o título de Capital Mundial do Livro e se mostra poderoso instrumento para a tão necessária ampliação do universo de leitores no país”, afirmou Dante Cid, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), um dos organizadores da feira ao lado da GL Events Exhibitions.
Desde sua primeira edição, em 1983, no Copacabana Palace, o evento se consolidou como um dos maiores encontros literários da América Latina. Atualmente sediada no centro de convenções Riocentro, na zona oeste da cidade, a Bienal deste ano ocupou 130 mil metros quadrados — 40 mil a mais que em 2023 —, refletindo sua crescente importância no calendário cultural brasileiro.
Foto Divulgação




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