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Bienal do Livro Rio 2025 transforma literatura em experiência sensorial e celebra título inédito da cidade

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 20 de abr.
  • 3 min de leitura

Em 2025, o Rio de Janeiro entra para a história ao se tornar a primeira cidade de língua portuguesa a receber o título de Capital Mundial do Livro pela Unesco. E será justamente a Bienal do Livro Rio, entre os dias 13 e 22 de junho, a principal vitrine dessa conquista. A edição deste ano acontece no Riocentro, na Barra da Tijuca, e promete reinventar o conceito de feira literária com o inédito Book Park — uma espécie de parque temático da leitura.


A proposta vai muito além das tradicionais estandes e sessões de autógrafos. Com atrações lúdicas e interativas para todas as idades, a Bienal 2025 aposta em experiências imersivas para aproximar o público dos livros de forma inovadora. Entre os destaques estão uma roda-gigante literária, um labirinto de histórias e salas de escape inspiradas em best-sellers de suspense.


“A Bienal foi determinante para o reconhecimento do Rio como Capital Mundial do Livro. É um evento de grande alcance, investimento e relevância cultural”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL Events Exhibitions, organizadora do evento. Segundo ela, a candidatura do Rio teve início em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e culminou com a chancela da Unesco.


Literatura em movimento


A roda-gigante de 20 metros de altura será uma das atrações mais fotografadas. Cada uma das 16 cabines terá ambientações e trilhas sonoras inspiradas em universos literários como Turma da Mônica, Percy Jackson e Crônicas de Nárnia. Já o Escape Bienal desafiará os visitantes com enigmas baseados em obras de Agatha Christie, Cara Hunter e Freida McFadden — incluindo uma simulação de crime a ser resolvido com a ajuda do detetive Hercule Poirot.


O Labirinto de Histórias será outro ponto alto da feira, oferecendo um percurso sensorial onde o visitante interage com personagens e elementos narrativos de títulos como Alice no País das Maravilhas, Corte de Espinhos e Rosas e Hades & Perséfone. A curadoria envolve editoras como Companhia das Letras, Record, Globolivros e Darkside.


Diversidade, protagonismo e novas vozes


A programação valoriza a diversidade e o protagonismo feminino, com curadoria assinada por nomes como Lázaro Ramos, Thalita Rebouças, Flávia Oliveira, Luiz Antonio Simas e Rosane Svartman. O Palco Apoteose receberá mais de 40 painéis com autoras como Lynn Painter e Alexene Farol Follmuth, além de discussões sobre temas sociais como sororidade, parentalidade e violência doméstica.


O tradicional Café Literário, que completa 25 anos em 2025, contará com 31 mesas de debate. Participam nomes como Tati Bernardi, Elisa Lucinda, Jeferson Tenório, Alberto Mussa e Eliana Alves Cruz. O influenciador Pedro Pacífico, do perfil @bookster, é um dos curadores e promete uma seleção fora do lugar-comum. “Quis propor encontros que realmente surpreendessem o público”, diz.


Chimamanda na abertura


A estrela internacional desta edição é a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, que abrirá oficialmente o evento ao lado da atriz Taís Araújo, numa entrevista que já vem mobilizando fãs nas redes sociais. Chimamanda também lançará seu novo livro, Contagem dos Sonhos, durante a feira.


Outro destaque será a Praça Além da Página, espaço ao ar livre com shows, festas, bate-papos e atividades que conectam o universo literário à cultura digital e à música.


Os ingressos já estão disponíveis no site ticket360.com.br, e a expectativa é de um público recorde. “Mais do que uma feira, a Bienal 2025 será uma celebração da imaginação. Um convite para viver o livro com todos os sentidos”, conclui Tatiana Zaccaro.


 
 
 

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