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Boletos poderão ser pagos via Pix a partir desta segunda-feira (3)

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 2 de fev.
  • 2 min de leitura

A partir desta segunda-feira (3), os boletos bancários passam por uma importante modernização. Além do tradicional pagamento via código de barras, agora será possível quitar as cobranças utilizando o Pix. A mudança faz parte de uma resolução do Banco Central (BC), aprovada em dezembro de 2024, que busca tornar os pagamentos mais ágeis e seguros.


QR Code para pagamento instantâneo


Com a nova regra, os boletos poderão conter um código QR específico para o pagamento via Pix. Dessa forma, o usuário precisará apenas escanear o código com o celular e concluir a transação. A grande vantagem dessa novidade é a compensação imediata do pagamento, diferente do modelo tradicional, que pode levar dias para ser processado.


Boleto dinâmico: mais segurança nas transações


Outra mudança prevista pela resolução é a criação do boleto de cobrança dinâmico, ou boleto dinâmico. Esse novo modelo permitirá a transferência de titularidade da cobrança quando a dívida for comercializada. No entanto, essa medida ainda depende de uma instrução normativa do BC para entrar em vigor.


O Banco Central destaca que o boleto dinâmico trará mais segurança para operações envolvendo títulos financeiros, como a duplicata escritural, prevista na Lei nº 13.775/2018. Com essa tecnologia, o pagamento será automaticamente direcionado ao legítimo detentor dos direitos sobre o título, evitando fraudes e garantindo que os recursos cheguem ao credor correto.


Impacto no sistema financeiro


A introdução do boleto dinâmico é considerada um avanço para o sistema financeiro, especialmente para pequenas e médias empresas que utilizam duplicatas como forma de captação de crédito. Segundo o BC, a medida facilita o cumprimento das obrigações financeiras e traz mais confiança para investidores que adquirem esses títulos.


Os sistemas digitais que darão suporte ao boleto dinâmico ainda estão em fase de implementação. Por isso, o BC prevê que essa modalidade será adotada até seis meses após a aprovação dos primeiros sistemas de escrituração ou registro desses ativos.


Com essas mudanças, o Banco Central busca tornar o sistema de pagamentos mais eficiente, seguro e alinhado às novas tecnologias financeiras.


Foto Agência Brasil


 
 
 

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