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Bolsonaro restringe ato a Copacabana em meio a temores jurídicos

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 25 de fev.
  • 1 min de leitura

A decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de concentrar a manifestação de 16 de março exclusivamente no Rio de Janeiro, ignorando convocações em outros estados, revela uma estratégia de autoproteção diante do avanço das investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). O temor de que declarações inflamadas ou incidentes possam ser usados contra ele juridicamente parece ditar mais as regras do ato do que a força real de mobilização da oposição.


O recado foi reforçado por Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social, que classificou tentativas de ampliar as manifestações em outras cidades como “oportunismo político”. Na prática, essa postura expõe a fragilidade de uma liderança que, mesmo se apresentando como símbolo de resistência ao governo Lula, mostra-se cada vez mais acuada pelos riscos legais que enfrenta.


A resistência de figuras como a deputada Carla Zambelli (PL-SP), que defende atos em outras capitais, evidencia o racha interno na oposição, onde alguns aliados buscam manter o fôlego de uma mobilização mais ampla. Ainda assim, a centralização no Rio, com lideranças previsíveis como o pastor Silas Malafaia, sugere um ato mais controlado, longe da espontaneidade que poderia, de fato, demonstrar a força popular que Bolsonaro tanto reivindica.


No fundo, a limitação do protesto a Copacabana serve menos como um grito de liberdade e mais como um reflexo da cautela de um ex-presidente que parece mais preocupado em evitar novos desdobramentos jurídicos do que em liderar uma oposição vigorosa e nacionalmente articulada.


 
 
 

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