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Brasil se despede de Francisco: Lula confirma presença em funeral do papa em Roma

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 21 de abr.
  • 2 min de leitura

O papa Francisco, líder da Igreja Católica e símbolo de uma era marcada pela empatia, simplicidade e justiça social, faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, em Roma. A morte do pontífice mobilizou líderes de todo o mundo — entre eles, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que confirmou presença no funeral ao lado da primeira-dama Janja da Silva.


O Palácio do Planalto informou que uma comitiva oficial será formada para representar o Brasil na despedida do pontífice. Os detalhes da viagem ainda dependem do cronograma a ser divulgado pelo Vaticano.


Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, foi o primeiro latino-americano a assumir o comando da Igreja Católica. Ele ocupava o cargo desde 2013, após a histórica renúncia de Bento XVI, e foi o 266º papa da história. Sua eleição marcou um momento de ruptura com tradições do Vaticano, abrindo espaço para um discurso mais humanitário e próximo dos marginalizados.


Ainda nas primeiras horas do dia, o governo brasileiro decretou luto oficial de sete dias. As bandeiras em frente ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal foram hasteadas a meio-mastro em sinal de respeito. O decreto publicado no Diário Oficial da União reconhece Francisco como chefe de Estado e assegura a ele as devidas honras fúnebres.


Em nota oficial, o presidente Lula exaltou a trajetória de Bergoglio como “uma das vozes mais respeitadas do nosso tempo”. “O papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos”, declarou.


Lula também relembrou o santo que inspirou o nome papal. “Assim como ensinado na oração de São Francisco de Assis, o argentino Jorge Bergoglio buscou de forma incansável levar o amor onde existia o ódio. A união, onde havia a discórdia.”


Além do legado espiritual, o papa argentino foi reconhecido pelo engajamento em pautas sociais e ambientais. “Com sua simplicidade, coragem e empatia, Francisco trouxe ao Vaticano o tema das mudanças climáticas. Criticou vigorosamente os modelos econômicos que levaram a humanidade a produzir tantas injustiças”, afirmou Lula.


Nos próximos dias, o Vaticano deverá anunciar a programação oficial do funeral. A cerimônia deve reunir líderes mundiais, religiosos e milhares de fiéis que viram em Francisco não apenas o chefe da Igreja, mas uma figura comprometida com os mais vulneráveis — pobres, refugiados, jovens, idosos e vítimas das guerras e do preconceito.

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