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Carla Zambelli é Condenada pelo STF a 10 Anos de Prisão por Ataques Institucionais e Falsidade Ideológica

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão em regime fechado, perda do mandato e pagamento de uma multa milionária por envolvimento em crimes digitais e ataques ao Poder Judiciário. A decisão, que ganhou maioria entre os ministros durante julgamento virtual encerrado nesta sexta-feira (9), representa uma das punições mais duras já impostas a um parlamentar por crimes dessa natureza.


Zambelli foi considerada culpada pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica, cometidos em parceria com o hacker Walter Delgatti Neto, atualmente preso. Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), a deputada orientou Delgatti a invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserir documentos falsos, entre eles um mandado de prisão forjado contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.


Para os ministros da Corte, o objetivo da ação criminosa foi claro: desacreditar o Poder Judiciário, incitar manifestações antidemocráticas e abalar as instituições republicanas. Moraes, em seu voto, classificou a atuação de Zambelli como uma “afronta direta à dignidade da Justiça”, apontando-a como “instigadora e mandante da operação criminosa”.


Além da pena de prisão, Zambelli e Delgatti foram condenados a indenizar a


sociedade em R$ 2 milhões por danos morais e coletivos. A eventual cassação do mandato da deputada dependerá de deliberação da Câmara dos Deputados, mas, com a condenação, ela já se enquadra na Lei da Ficha Limpa, tornando-se inelegível.


A defesa de Zambelli afirmou que vai recorrer, alegando desproporcionalidade da pena e distorções nos fatos apresentados. A equipe de Delgatti também prometeu apelar da decisão. A votação no STF segue até 16 de maio, prazo final para que os demais ministros apresentem seus votos no plenário virtual.


Com a condenação de Zambelli, o Supremo reforça o cerco a práticas antidemocráticas e o uso criminoso da tecnologia contra as instituições públicas, numa resposta firme à radicalização digital e ao desrespeito às leis constitucionais.




 
 
 

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