top of page
Buscar

Casal é flagrado fazendo sexo na Sapucaí e gera revolta durante ensaio técnico

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 25 de fev.
  • 2 min de leitura

Os vídeos de um casal fazendo sexo em um camarote da Sapucaí, que viralizaram nesta segunda-feira (24), expõem um comportamento que vai além da mera transgressão momentânea. Enquanto a Viradouro se preparava para seu ensaio técnico, a cena explícita, transmitida sem qualquer pudor para quem estivesse no setor 9, revela uma banalização preocupante do espaço público e do próprio espírito do Carnaval.


Mais do que um episódio de exibicionismo, o ato desrespeitou o público presente e o próprio evento, que carrega uma carga cultural, social e simbólica muito maior do que a de um simples espetáculo. As vaias que ecoaram na arquibancada refletem o sentimento de quem entende que a folia tem limites e que a liberdade proporcionada pelo Carnaval não deve ser confundida com a licença para a vulgaridade.


A indignação nas redes sociais também revela um ponto importante: há quem esteja lutando para que o Carnaval seja reconhecido por seu valor cultural, e não reduzido a episódios escandalosos como esse. Em vez de destacar as pautas legítimas do evento, como a valorização das escolas de samba e a preservação das tradições, as atenções se voltam para cenas que envergonham a festa e ofuscam seu verdadeiro propósito.


O episódio também expõe uma possível falha de fiscalização. Como um camarote com visibilidade total permitiu que a situação se desenrolasse sem intervenção imediata? A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) afirmou que está investigando o caso, mas a sensação de impunidade parece ter sido o verdadeiro combustível para o comportamento irresponsável.


No fim, o episódio não é apenas uma questão de moralidade individual, mas um reflexo da falta de responsabilidade coletiva em um espaço que deveria ser, acima de tudo, de celebração cultural e respeito mútuo.



 
 
 

Comments


bottom of page