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Caso em Barra Mansa expõe insegurança de mulheres no transporte coletivo do Sul Fluminense

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 11 de set.
  • 1 min de leitura

O episódio registrado na última terça-feira (9), em que um idoso de 69 anos foi conduzido pela Guarda Municipal de Barra Mansa (GMBM) à delegacia após denúncias de importunação sexual dentro de ônibus da linha Barra Mansa–Barra do Piraí, vai além de um caso isolado: expõe o cotidiano de insegurança enfrentado por mulheres que dependem do transporte coletivo na região.


De acordo com os relatos, três passageiras denunciaram o mesmo homem em diferentes trechos da viagem. As vítimas afirmaram que, apesar do constrangimento, não reagiram no momento por medo de que o suspeito estivesse armado. A decisão de acionar o motorista, que comunicou a GMBM, foi decisiva para que o caso fosse encaminhado à Polícia Civil.


Um problema recorrente

Embora a importunação sexual em transportes públicos seja crime desde 2018, os números de denúncias ainda são subnotificados. Muitas mulheres preferem o silêncio por medo, vergonha ou pela percepção de que nada mudará. O caso em Barra Mansa reforça a necessidade de políticas de prevenção e acolhimento às vítimas.


Responsabilidade compartilhada

A ação rápida do motorista e da Guarda Municipal foi essencial, mas especialistas alertam que medidas mais amplas precisam ser adotadas. Campanhas de conscientização, maior vigilância nos terminais e incentivo ao uso de canais de denúncia, como o 180, são algumas das iniciativas apontadas como urgentes para combater esse tipo de violência.


Insegurança no dia a dia

Para muitas passageiras, episódios como esse revelam o medo constante de usar ônibus, principalmente em horários de menor movimento. A sensação de vulnerabilidade afeta diretamente a mobilidade das mulheres e escancara a necessidade de garantir um transporte coletivo não apenas eficiente, mas também seguro.

Foto Divulgação

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