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Cidade da Polícia fica sem luz após furto de cabos no Jacaré

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 30 de jan.
  • 2 min de leitura

Na madrugada desta quarta-feira (29), criminosos furtaram cabos de energia que abastecem a Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio. O crime deixou o complexo, que abriga 15 delegacias especializadas, sem eletricidade.


Com a queda de energia, os sistemas de várias delegacias saíram do ar, impedindo o registro de ocorrências. Até a última atualização desta reportagem, o fornecimento ainda não havia sido restabelecido.


O incidente ocorre no mesmo dia em que as polícias civis do Rio de Janeiro e do Espírito Santo realizam uma grande operação no Complexo da Maré. Os presos e materiais apreendidos na ação serão encaminhados para a 21ª DP (Bonsucesso).


Em nota, a Polícia Civil confirmou que o apagão foi causado pelo furto de cabos e informou que uma equipe da concessionária de energia já trabalha para normalizar o serviço. A corporação também afirmou que investiga a autoria do crime e os envolvidos na ação criminosa.


A reportagem entrou em contato com a Light e aguarda um posicionamento da empresa.


Furtos recorrentes


Localizada entre as favelas do Jacarezinho e de Manguinhos, a Cidade da Polícia abriga cerca de 3 mil agentes e possui segurança reforçada, com muros altos ao redor do complexo. Ainda assim, furtos na região têm sido frequentes.


Relatórios do governo estadual, obtidos pelo portal g1 no ano passado, mostram que há mais de dois anos a administração da Cidade da Polícia denuncia invasões e furtos dentro do complexo. Entre os itens levados, estão uma máquina de fabricar cigarros de seis metros de comprimento e mais de cinco toneladas, além de materiais apreendidos e equipamentos das delegacias.


Em um dos registros, foi relatado que um contêiner do Esquadrão Antibombas da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foi arrombado e teve itens furtados. As denúncias foram encaminhadas pelo Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) à Subsecretaria de Gestão Administrativa da corporação.


A Polícia Civil segue investigando os casos.





 
 
 

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