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Deputado Marcos Pollon diz que não entendeu retomada de sessão e nega incentivo de Van Hattem

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) afirmou, em vídeo divulgado nas redes sociais, que não compreendeu o que estava acontecendo no momento em que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tentava reassumir a condução da sessão que encerrou a obstrução bolsonarista no Congresso, na última quarta-feira (6).


Pollon e Marcel Van Hattem (Novo-RS) foram os últimos a deixar a cadeira da presidência antes de Motta retomar o comando dos trabalhos. Ambos estão entre os 14 parlamentares denunciados à Corregedoria da Câmara pelo presidente da Casa, acusados de participação no motim que paralisou o plenário por cerca de 30 horas. Se a representação avançar, os envolvidos podem ter o mandato suspenso por até seis meses.


No vídeo, Pollon negou que Van Hattem o tivesse incentivado a permanecer no local. “Estão dizendo que ele sentou na cadeira do Hugo Motta e me incentivou a ficar lá. Isso é mentira. Eu sou autista e não estava entendendo o que estava acontecendo naquele momento”, afirmou. Segundo ele, o “rito de desocupação” acordado previamente não foi seguido, o que o levou a sentar e pedir orientação a Van Hattem.


O deputado também disse que sua saída estava condicionada a um acordo que beneficiasse acusados e condenados pelos atos de 8 de janeiro. “Só sairia dali quando nós tivéssemos uma resposta positiva para as vítimas do 8 de janeiro”, declarou.


Van Hattem, por sua vez, deu outra versão à colunista Bela Megale. Ele disse que resistiu a sair porque não havia sido informado sobre o acordo que encerraria a paralisação e só deixou a cadeira após conversar com Nikolas Ferreira (PL-MG) e Tenente-Coronel Zucco (PL-RS), que negociavam com líderes do PP, PSD e União Brasil.


Tramitação da denúncia

A Mesa Diretora da Câmara se reuniu nesta sexta-feira (8) para tratar do caso. Além dos parlamentares citados, a deputada Camila Jara (PT-MS) também será analisada pela Corregedoria, após acusação do PL de empurrar Nikolas Ferreira durante a sessão — embora não tenha participado diretamente da obstrução.


A Corregedoria tem 48 horas para dar parecer sobre os pedidos de suspensão. Caso haja posição favorável, o processo segue para a Mesa Diretora e, depois, para o Conselho de Ética, que terá três dias úteis para votar. Se não houver recurso ao plenário, a decisão será confirmada.


A obstrução, liderada por deputados bolsonaristas, terminou cerca de duas horas após o prazo acordado com Hugo Motta, que havia sido fixado para 20h30 da quarta-feira. Sem consenso, o presidente decidiu retomar a sessão, mas enfrentou resistência para reassumir o posto.


Parlamentares denunciados

• Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)

• Nikolas Ferreira (PL-MG)

• Tenente-Coronel Zucco (PL-RS)

• Allan Garces (PP-MA)

• Carol de Toni (PL-SC)

• Marco Feliciano (PL-SP)

• Domingos Sávio (PL-MG)

• Marcel Van Hattem (Novo-RS)

• Zé Trovão (PL-RS)

• Bia Kicis (PL-DF)

• Carlos Jordy (PL-RJ)

• Paulo Bilynskyj (PL-SP)

• Marcos Pollon (PL-MS)

• Julia Zanatta (PL-SC


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