Deputado Munir prefere blindar Bacellar a defender o eleitor

Marcus Modesto
há 3 horas
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O deputado Munir Neto (PSD), de Volta Redonda, decidiu colocar seu nome na lista dos 42 parlamentares que votaram a favor da libertação de Rodrigo Bacellar — presidente da Alerj preso por ordem do STF, acusado de vazar informações sigilosas de uma operação que investiga tráfico de drogas, corrupção, lavagem de dinheiro e até possível negociação de armas com o Comando Vermelho.

A escolha do deputado não é apenas um voto. É um recado.

E o recado é claro: quando o sistema político precisa se proteger, Munir está disposto a proteger o sistema.

Enquanto a sociedade fluminense assiste a mais um capítulo de suspeitas envolvendo o comando do Legislativo, o deputado do Sul Fluminense optou por defender o retorno imediato de Bacellar ao cargo. Não houve hesitação. Não houve ponderação sobre a gravidade das acusações. Não houve preocupação com o impacto político, moral ou institucional dessa decisão para o eleitor que ele representa.

A sessão desta segunda-feira (08), marcada por tumulto, manobras e articulações de bastidores, deixou evidente a pressão da base governista para derrubar a prisão. E Munir se alinhou integralmente a esse movimento, reforçando uma lógica antiga da Alerj: autoproteção acima de responsabilidade.

O deputado Vitor Júnior (PDT) tentou, ao menos, incluir no texto o afastamento de Bacellar da presidência da Alerj. Seria o mínimo. Seria o prudente. Seria o responsável.

Mas até isso foi rejeitado — e Munir acompanhou a decisão que blindou o presidente da Casa.

Diante das acusações que recaem sobre Bacellar, qualquer parlamentar comprometido com integridade institucional teria escolhido a cautela. Munir, porém, escolheu o conforto político. Escolheu agradar a base. Escolheu reforçar a estrutura que, repetidamente, entra em rota de colisão com a credibilidade pública.

Para Volta Redonda e para o Sul Fluminense, fica uma pergunta inevitável:

a quem Munir realmente representa quando o assunto é proteger o interesse público?

Porque, neste episódio, o eleitor ficou em segundo plano.

E a lealdade do deputado ficou muito evidente — só não foi com a população que o elegeu.

Sem problema — vamos simplificar totalmente, sem tabelas desalinhadas e semAqui vai uma tabela limpa, só texto, que aparece em qualquer lugar Wo

A FAVOR DA REVOGAÇÃO (42):

Alan Lopes

Alexandre Knoploch

André Corrêa

Arthur Monteiro

Brazão

Bruno Boaretto

Carla Machado

Carlinhos BNH

Carlos Macedo

Chico Machado

Daniel Librelon

Daniel Martins

Dr. Deodalto

Dr. Pedro Ricardo

Elton Cristo

Fábio Silva

Filipinho Ravis

Filippe Poubel

Francianne Motta

Fred Pacheco

Giovani Ratinho

Giselle Monteiro

Guilherme Delaroli

Índia Armelau

Jorge Felippe Neto

Júlio Rocha

Lucinha

Marcelo Dino

Munir Neto

Rafael Nobre

Renan Jordy

Renato Miranda

Ricardo da Karol

Rodrigo Amorim

Samuel Malafaia

Sarah Poncio

Thiago Gagliasso

Thiago Rangel

Tia Ju

Val do Ceasa

Valdecy da Saúde

Vitor Júnior

CONTRA A REVOGAÇÃO (21):

Atila Nunes

Carlos Minc

Célia Jordão

Cláudio Caiado

Dani Balbi

Dani Monteiro

Élika Takimoto

Flávio Serafini

Jari Oliveira

Lilian Behring

Luiz Paulo

Márcio Gualberto

Marina do MST

Professor Josemar

Renata Souza

Renata Machado

Rosenverg Reis

Sérgio Fernandes

Verônica Lima

Yuri

Zeidan

ABSTENÇÕES (2):

Rafael Picciani

Carlos Augusto

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