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Deputado é acusado de agressão após ficar preso em elevador e expõe novo vexame na Alerj

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 2 horas
  • 2 min de leitura

Um tumulto que revela a falta de controle e de decoro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro marcou o fim da tarde desta segunda-feira (08). Minutos após a sessão que revogou a prisão de Rodrigo Bacellar — já cercada de tensão e forte aparato de segurança — o deputado Renan Jordy (PL) foi acusado de agredir um bombeiro civil durante o resgate de um grupo preso em um elevador que apresentou pane dentro da Casa.


O equipamento ficou cerca de 15 minutos parado com parlamentares e assessores no interior da cabine, entre eles Sarah Pôncio (SDD), Lilian Behring (PCdoB) e o próprio Jordy. Acionada, a equipe da Defesa Civil da Alerj enviou um bombeiro para realizar a abertura manual da porta. A partir daí, o que deveria ser apenas um procedimento técnico virou espetáculo de descontrole.


Testemunhas relatam que Renan Jordy saiu do elevador alterado, sem camisa, suado e reclamando insistentemente do período em que ficou preso. Em seguida, teria desferido um soco no peito do bombeiro responsável pelo resgate — justamente o profissional que tentava garantir a segurança do grupo. A cena provocou indignação imediata entre servidores e demais presentes.


O episódio repercutiu no plenário pouco depois. Os deputados Renata Souza e Flávio Serafini, ambos do PSOL, cobraram providências e defenderam que a Casa não ignore o caso. Renata anunciou que apresentará uma representação para que a suposta agressão seja formalmente investigada.


Renan Jordy nega a agressão. Afirma que apenas deixou o elevador “em estado de ansiedade”, alegando claustrofobia, calor e o fato de estar, segundo ele, com outras 13 pessoas dentro da cabine por cerca de 20 minutos. Para o parlamentar, tudo não passou de um “acidente”.


A Alerj, porém, enfrenta mais uma situação que testa sua credibilidade. Quando um deputado é acusado de agredir um servidor em serviço, a pergunta que fica é inevitável: até quando episódios de descontrole serão tratados como incidentes menores? O mínimo que se espera agora é transparência, investigação e responsabilidade.


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