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Economia Brasileira Cresce 0,4% no Segundo Trimestre, Mas Mostra Desaceleração

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 2 de set.
  • 2 min de leitura

A economia brasileira registrou crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025 em relação aos três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, que integra o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, evidencia resiliência da atividade econômica, mas confirma a desaceleração do ritmo observado no início do ano.


Em valores correntes, o Produto Interno Bruto (PIB) atingiu R$ 3,2 trilhões, o maior patamar desde o início da série histórica em 1996, e marca o 16º trimestre consecutivo de crescimento. O desempenho ficou acima das expectativas do mercado, que projetava avanço de 0,3%, mas ainda distante do crescimento de 1,4% registrado no primeiro trimestre.


Desempenho por setores


Após impulso inicial da agropecuária, o setor recuou 0,1% no período, enquanto a indústria avançou 0,5% e os serviços, responsáveis por mais de 70% do PIB, cresceram 0,6%.


No lado da demanda, o consumo das famílias subiu 0,5%, apoiado pela melhora do mercado de trabalho e maior acesso ao crédito. Em contrapartida, o consumo do governo caiu 0,6%, refletindo políticas de contenção de gastos, e os investimentos (formação bruta de capital fixo) recuaram 0,2%, sinalizando cautela das empresas diante do cenário econômico.


Serviços e consumo mantêm economia em expansão


Os serviços e o consumo das famílias atingiram patamares recordes no trimestre, consolidando-se como principais motores da economia. A estabilidade do poder de compra, impulsionada por inflação controlada, contribuiu para o avanço do consumo mesmo em um contexto de juros elevados.


Projeções para o restante do ano


A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda revisou recentemente a previsão de crescimento do PIB em 2025, elevando-a de 2,4% para 2,5%. Economistas, no entanto, alertam que a desaceleração do segundo trimestre pode limitar o ritmo de expansão ao longo do ano. Os dados do terceiro trimestre, que serão divulgados em dezembro, devem indicar se a perda de fôlego é temporária ou sinaliza uma trajetória mais lenta da economia.

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