Editorial: Barra Mansa à Mercê do Crime – Um Prefeito Refém do Tráfico?
- Marcus Modesto
- 23 de jan.
- 2 min de leitura
A cidade de Barra Mansa enfrenta um cenário alarmante: a presença do tráfico de drogas já não se limita às periferias ou a becos escuros, mas parece ter estendido seus tentáculos até o coração do poder municipal. O que antes era sussurro nas ruas agora se torna uma preocupação evidente: a administração pública estaria refém do crime organizado?
O atual prefeito de Barra Mansa tem adotado uma postura de passividade, quando não de conivência, diante do avanço do tráfico. A ausência de políticas eficazes de segurança pública, a falta de investimentos em inteligência policial e a crescente influência de facções criminosas sobre bairros inteiros levantam questionamentos sobre quem realmente governa a cidade.
Enquanto a população sofre com a violência crescente, os criminosos parecem agir com cada vez mais liberdade, impondo suas próprias regras e desafiando as autoridades sem receio de represálias. O tráfico não apenas destrói vidas, mas corrói as instituições, transformando a máquina pública em refém de interesses escusos.
A inércia do governo municipal diante desse quadro só reforça a impressão de que há algo de muito errado nos bastidores do poder. Por que não há um enfrentamento real ao tráfico? Por que medidas concretas de combate à criminalidade não são tomadas? A resposta pode estar na cumplicidade ou, no mínimo, na omissão daqueles que deveriam zelar pela segurança da cidade.
Barra Mansa precisa urgentemente de líderes corajosos, comprometidos com a ordem e a justiça, que não temam o enfrentamento ao crime organizado. A população não pode aceitar que a cidade seja governada pelo medo, muito menos que seu mandatário se torne refém do tráfico. Se há ligações perigosas entre o poder público e o crime, que sejam investigadas e punidas. E se o prefeito não tem força para reagir, que saia do caminho e dê lugar a quem tem.
O silêncio não é opção. A cidade clama por respostas.

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