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Editorial | Hora de agir: Barra Mansa exige investigação séria e transparência nos contratos públicos

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 2 de jul.
  • 2 min de leitura

Barra Mansa vive um momento delicado. Crescem nas ruas, nos grupos de mensagens e nas conversas cotidianas os rumores sobre supostas irregularidades em contratos firmados pelo poder público municipal, em especial envolvendo o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e empresas contratadas para prestação de serviços diversos, como segurança.


Mais do que boatos, os fatos já apontam contratos milionários firmados com empresas de fachada, como o caso da firma sediada em um apartamento no bairro de Madureira, no Rio de Janeiro, contratada por mais de R$ 1 milhão para serviços de segurança. O CNPJ dessa empresa sequer indica atuação principal na área de vigilância privada. Como justificar esse tipo de contrato?


Diante desse cenário, é urgente que o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro atue com rigor e independência. A população precisa e merece respostas. E mais do que isso: precisa ver que os órgãos de controle não se calam diante de possíveis irregularidades.


As suspeitas vão além. Corre pela cidade – e já se tornou praticamente um clamor público – a denúncia de que há vereadores com vínculos indiretos com empresas contratadas pela Prefeitura e pelo Saae, por meio de laranjas e CPFs interpostos, prática que, se confirmada, caracteriza fraude, improbidade administrativa e crime contra a administração pública.


A Câmara Municipal de Barra Mansa, por sua vez, também tem o dever institucional de reagir. Os vereadores são representantes do povo, não cúmplices do silêncio. É dever da Casa Legislativa abrir uma comissão para investigar a legalidade dos contratos, convocar os responsáveis pelos órgãos envolvidos e dar explicações à sociedade. Silenciar diante de denúncias dessa gravidade é trair a confiança do eleitor e ferir a democracia.


O momento exige seriedade, transparência e coragem. Não se trata de perseguição política, tampouco de alarmismo. Trata-se de defender o dinheiro do povo e a credibilidade das instituições públicas da cidade. Quem não deve, não teme.


E quem deve, que responda à Justiça.

Foto Reprodução







 
 
 

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