top of page
Buscar

Eduardo Bolsonaro sugere invasão militar dos EUA após condenação de Jair Bolsonaro no STF

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • há 1 hora
  • 2 min de leitura

Após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, seu filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a atacar a Corte e levantou a hipótese de uma intervenção militar dos Estados Unidos no Brasil.


Em entrevista ao jornalista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, Eduardo afirmou que o envio de caças F-35 e navios de guerra poderia se tornar “necessário” caso o país, segundo ele, enfrente eleições sem transparência e restrições à oposição.


A declaração foi feita em resposta a comentários da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavit, que mencionou a disposição de Donald Trump em usar “meios militares para proteger a liberdade de expressão”. Para Eduardo, a posição demonstra uma “feliz disposição do governo Trump em defender pautas da liberdade”.


Críticas ao STF e ataques a Moraes


O parlamentar intensificou os ataques ao STF, especialmente ao ministro Alexandre de Moraes, a quem acusou de comandar uma “inquisição”. Na visão dele, a prisão de Jair Bolsonaro viola a Constituição e compromete a legitimidade das eleições de 2026.


“Não é encarcerando o líder da oposição que você vai fazer uma eleição”, disse. Eduardo comparou o Brasil à Venezuela e afirmou que sanções diplomáticas não seriam suficientes para conter a crise institucional.


“Prefiro a guerra”


Ao ser questionado sobre um possível apoio a uma intervenção militar norte-americana, o deputado respondeu de forma direta:

“Eu acho que vale a pena pela pauta da liberdade. Você aceitaria ser escravo para evitar uma guerra? Eu prefiro a guerra”, declarou, citando Winston Churchill ao criticar a política de apaziguamento britânica antes da Segunda Guerra Mundial.


Exemplos de “perseguição”


Eduardo Bolsonaro também listou episódios que, em sua avaliação, seriam exemplos de perseguição política no Brasil. Ele citou a condenação de uma mulher a 14 anos de prisão por escrever em uma estátua com batom e defendeu apoiadores do ex-presidente que, segundo ele, teriam sido punidos injustamente.


“As pessoas inocentes já estão se ferindo. Já estão sendo violentadas”, afirmou.


Questionamento à legitimidade eleitoral


Ao final, o deputado defendeu que a comunidade internacional, em especial os Estados Unidos, não deveria reconhecer como democrático um pleito realizado sob “censura” e “intimidação da oposição”


ree

 
 
 
bottom of page