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Eduardo Paes reforça apoio à redistribuição dos royalties e pressiona por acordo no STF

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 22 de mai.
  • 2 min de leitura

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), voltou a defender a redistribuição dos royalties do petróleo entre os municípios da Região Metropolitana. Durante uma audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (22), Paes se posicionou oficialmente a favor de um acordo que aumente a fatia de cidades como São Gonçalo, Magé e Guapimirim no repasse dos recursos.


“Não faz sentido pensar no desenvolvimento do Rio sem olhar para o entorno. A desigualdade entre os municípios prejudica todo mundo”, afirmou o prefeito, em vídeo divulgado nas redes sociais logo após o encontro. Segundo ele, embora o acordo ainda não esteja fechado, o diálogo avançou e abriu caminho para um desfecho nos próximos meses.


A fala de Paes amplia a pressão sobre o atual modelo de partilha, considerado desigual por prefeitos de cidades menos beneficiadas pelos royalties. A defesa pública de uma revisão não é nova. Em abril, Paes já havia usado suas redes para afirmar que São Gonçalo, Magé e Guapimirim estão entre os municípios mais prejudicados na divisão dos recursos.


O debate, no entanto, está longe de ser consenso. A Prefeitura de Niterói mantém postura contrária e acionou o STF para tentar impedir qualquer mudança. Na avaliação da gestão niteroiense, mexer na distribuição dos royalties compromete a sustentabilidade financeira de quem hoje concentra boa parte desses valores.


O embate reflete um velho problema do estado do Rio: a profunda desigualdade na distribuição de riquezas, que se reflete diretamente na qualidade dos serviços oferecidos à população. Paes aposta no discurso da “solidariedade metropolitana” como caminho para destravar o desenvolvimento regional. “Se os municípios do entorno estão fragilizados, isso impacta diretamente o Rio”, justificou.


O STF ainda não definiu um prazo para concluir a mediação. As negociações seguem, com cidades divididas entre quem quer mais equilíbrio na partilha e quem resiste a abrir mão de uma parte do que recebe.


 
 
 

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