top of page
Buscar

Eduardo Pimentel propõe projeto oportunista e inócuo para shows em Barra Mansa

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 31 de jan.
  • 2 min de leitura

O vereador Eduardo Pimentel anunciou nesta sexta-feira (31) um projeto de lei para proibir que a administração pública de Barra Mansa contrate shows que façam apologia ao crime organizado e ao uso de drogas. A proposta, porém, levanta questionamentos sobre sua real necessidade e efetividade, parecendo mais uma tentativa de capitalizar politicamente em cima de um debate moralista do que uma medida prática para resolver problemas concretos da cidade.


Inspirado em uma iniciativa da vereadora paulistana Amanda Vettorazzo, o projeto segue a mesma linha de propostas genéricas que se baseiam mais em discursos alarmistas do que em soluções reais. O vereador fala em proteger crianças e adolescentes, mas não apresenta qualquer critério objetivo para definir quais artistas estariam violando a norma. A subjetividade da proposta abre brechas para censura cultural e arbitrariedade na escolha dos artistas que poderiam ou não se apresentar em eventos públicos.


Além disso, a medida parece desviar o foco de questões realmente urgentes para a juventude, como a falta de investimentos em educação, cultura e lazer. A cidade enfrenta desafios estruturais que impactam diretamente a vida dos jovens, mas o vereador prefere seguir uma pauta midiática ao invés de propor políticas públicas que incentivem a cultura e o desenvolvimento social.


Outro ponto de crítica é o caráter oportunista da proposta. Ao mencionar que “Barra Mansa faz parte dessa corrente” liderada por Vettorazzo, Eduardo Pimentel parece mais interessado em se alinhar a um movimento político conservador do que em atender às reais demandas da população local.


Se o objetivo é combater o crime organizado e o uso de drogas, seria mais eficaz investir em programas sociais, melhorias na segurança pública e incentivo a atividades culturais de qualidade, ao invés de criar um projeto genérico que pode ser usado como instrumento de censura e perseguição a determinados artistas. Em vez de soluções simbólicas, a cidade precisa de políticas públicas que tragam impactos reais para sua juventude.



 
 
 

Comments


bottom of page