Encontro das Artes leva diálogo e apresentações culturais a Mangaratiba nesta sexta
- Marcus Modesto
- 19 de ago.
- 2 min de leitura
Mangaratiba se transforma em palco da cultura fluminense nesta sexta-feira (22/08) com a realização da quarta edição do Encontro das Artes 2025. O evento, promovido pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SececRJ), tem como proposta aproximar artistas, produtores culturais e gestores públicos em um espaço de escuta, formação e troca de experiências.
Com programação gratuita, que se estende das 10h às 17h na Escola Estadual João Paulo II, na Praia do Saco, o encontro reúne apresentações artísticas, mesas de debate e atividades voltadas ao fortalecimento da produção cultural da Costa Verde.
Cultura em diálogo
Segundo a secretária estadual de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, a iniciativa tem percorrido diferentes regiões do estado para estreitar os laços com os fazedores de cultura locais.
— Cada edição nos permite ouvir de perto as demandas culturais da população e apresentar nossas políticas públicas. Além do diálogo, o evento é também uma oportunidade de fortalecer redes culturais regionais — afirmou.
A programação em Mangaratiba inclui atendimento personalizado, apresentação da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio de Janeiro, explicação sobre editais em andamento e um “plantão tira-dúvidas” para artistas e produtores.
Destaques da programação
O encontro começa com poesia ao pé do ouvido, conduzida pela Superintendência de Leitura e Conhecimento, e segue com apresentações de dança e capoeira de grupos de Mangaratiba, Itaguaí e Paraty. A mesa de conversa da tarde terá como tema “A cena artística e a produção local e suas relações com o território”, reunindo artistas e representantes da região, como a cantora quilombola Bárbara Guerra, do Quilombo da Ilha da Marambaia, e a presidente da Associação Companhia de Dança & Arte Paraty, Maria Aparecida de Oliveira.
Roteiro pelo estado
O Encontro das Artes já passou por Petrópolis, Japeri e Cabo Frio, e seguirá percorrendo as demais regiões fluminenses ao longo de 2025. Em cada cidade, a proposta é a mesma: abrir espaço para o diálogo direto entre a classe artística e o poder público, garantindo que as políticas culturais reflitam a diversidade do território.




Comentários