Estado investe R$ 10 milhões em capacetes balísticos para reforçar segurança dos policiais

O Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou a aquisição de quatro mil capacetes balísticos para a Polícia Militar, em um investimento de R$ 10 milhões. O novo equipamento, considerado um dos mais modernos do mercado, passa a integrar as medidas de proteção individual destinadas aos agentes que atuam nas situações de maior risco.

Fabricados com aramida — fibra sintética de alta resistência, rigidez e estabilidade térmica — os capacetes oferecem proteção contra projéteis de arma de fogo, estilhaços e impactos diretos, além de contarem com ajustes de circunferência e queixeira para maior conforto.

“Assim como investimos em viaturas blindadas e novos coletes, os capacetes balísticos foram adquiridos para preservar a vida dos nossos policiais, que enfrentam criminosos fortemente armados diariamente”, destacou o governador Cláudio Castro.

Segundo o secretário de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, os equipamentos atenderão a demanda das unidades operacionais, como o Grupamento de Ações Táticas (GAT) e o Patrulhamento Tático Móvel (PATAMO), cujos integrantes estão mais expostos a situações de confronto.

“O critério de distribuição foi baseado no risco das missões. Os batalhões de área e de operações especiais receberão os novos capacetes, conforme orientação do nosso setor de logística”, explicou o coronel.

O uso do capacete balístico será obrigatório para os policiais envolvidos em operações de alto risco. Desde a entrega da primeira remessa, em 2023, treinamentos têm sido realizados com o novo equipamento nas unidades subordinadas ao Comando de Operações Especiais (COE), com foco na familiarização e no uso eficaz.

“Mais importante do que a obrigação do uso é a conscientização dos policiais. O capacete salva vidas — e isso precisa estar claro desde a formação”, reforçou Menezes.

Além dos capacetes balísticos, a Polícia Militar também adquiriu, no ano passado, 1.078 capacetes anti-trauma para unidades como o Batalhão de Policiamento de Estádios (BEPE), RECOM e o Regimento de Polícia Montada (RPMont), voltados ao enfrentamento de distúrbios civis.