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Ex-jogador Léo Moura é investigado por ligação com plataforma de apostas alvo da Operação Banca Suja

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 16 de out.
  • 2 min de leitura

O ex-jogador de futebol e empresário Léo Moura está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por suposta ligação com a empresa Palpite na Rede, alvo da Operação Banca Suja, deflagrada nesta quinta-feira (16) pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD).


Segundo as investigações, Léo Moura atuava como garoto-propaganda da Palpite na Rede e teria divulgado, em suas redes sociais, links de cadastro para a plataforma de apostas. As publicações ofereciam bônus a novos usuários e fazem parte de uma estratégia recorrente entre influenciadores para atrair apostadores e gerar lucros proporcionais ao número de cadastros realizados.


Em nota, Léo Moura afirmou ter sido contratado apenas para trabalho publicitário e negou envolvimento com o esquema de apostas.


“Eu apenas fui contratado por uma empresa de publicidade para uso da imagem, mas sem vínculo com a empresa de bet”, disse o ex-jogador.


De acordo com os investigadores, a divulgação feita pelo ex-jogador amplia o alcance e o impacto das apostas ilegais. Ao emprestar sua imagem à marca, ele teria contribuído para a divulgação e o fortalecimento de atividades consideradas criminosas, como cassinos virtuais e outros jogos de azar — práticas proibidas pela legislação brasileira.


A polícia chegou a solicitar medidas cautelares contra Léo Moura, mas o juiz responsável pelo caso negou o pedido, alegando que ainda são necessárias mais evidências para comprovar que ele tenha efetivamente contribuído com os crimes investigados. As diligências seguem em andamento.


Transações milionárias


A operação mira uma organização criminosa suspeita de explorar jogos de azar on-line, cometer fraudes contra apostadores e movimentar mais de R$ 130 milhões em três anos.


A Operação Banca Suja cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e determinou o bloqueio de R$ 65 milhões em contas bancárias ligadas aos investigados. As ações se concentraram no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, e na Baixada Fluminense, principalmente em Duque de Caxias.


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