Fiscalização em Pinheiral revela irregularidades e a falta de controle no comércio local

Uma recente operação de fiscalização em Pinheiral, realizada na quarta-feira (30), trouxe à tona uma série de falhas e irregularidades em estabelecimentos comerciais da cidade, destacando a necessidade urgente de um controle mais rigoroso sobre a segurança e a qualidade dos produtos vendidos aos consumidores. A ação, coordenada pela Secretaria de Ordem Pública, Defesa Civil e Fiscalização, atingiu pontos estratégicos, como a Rua Helena Corrêa de Miranda e o bairro Vale do Sol, e expôs problemas que vão desde a comercialização de alimentos impróprios até o armazenamento inadequado de fogos de artifício.

Entre os achados, a apreensão de mais de 300 quilos de alimentos vencidos e de fogos de artifício armazenados em desacordo com as normas de segurança levantam questionamentos sobre a eficácia da fiscalização regular e o compromisso dos empresários com a saúde pública. Além disso, produtos em condições precárias de conservação também foram recolhidos, destacando um descuido com o bem-estar da população.

As autoridades seguiram com os procedimentos necessários, encaminhando os itens para descarte adequado, conforme exigem os protocolos sanitários, e levando um comerciante à delegacia por desacato e crime contra as relações de consumo, conforme a Lei 8.137/90.

A ação, além de visar a saúde pública, incluiu a desobstrução de calçadas, uma medida simples, mas essencial, para garantir a mobilidade dos pedestres e o cumprimento das normas urbanísticas. A cidade, que cresce em ritmo acelerado, enfrenta desafios na gestão do espaço público e na regulamentação do comércio, o que exige uma atuação mais incisiva das autoridades.

Enquanto a operação mostra os esforços da gestão para manter a ordem, a quantidade de irregularidades encontradas revela a necessidade de uma abordagem mais eficaz e contínua, para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer. A Prefeitura de Pinheiral já afirmou que a fiscalização será intensificada, mas a verdadeira questão está em saber se as ações serão suficientes para transformar a cultura local de negligência em uma prática de respeito aos direitos do consumidor e à saúde pública.