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Flavio Bolsonaro reage a possível aliança do PL com Eduardo Paes e expõe fissura na direita fluminense

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 27 de out.
  • 2 min de leitura

O que senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) usou as redes sociais para criticar a articulação de uma possível aliança entre o PL e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), que mira disputar o governo do estado em 2026. A movimentação, ventilada por setores do partido de Valdemar Costa Neto, desagradou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro e reacende o conflito interno entre o bolsonarismo ideológico e o pragmatismo eleitoral do PL.


“Não fui consultado e acredito que o eleitor de direita no Rio, o mais importante para uma decisão dessa, também não foi”, escreveu Flavio no X (antigo Twitter). Em tom de ironia e incômodo, completou: “Alguém me explica como dá pra ser palanque de Bolsonaro e de Lula ao mesmo tempo?”.


A declaração é uma resposta direta à tentativa de parte da cúpula do PL de ampliar alianças regionais, mesmo com figuras que orbitam o campo lulista, como Paes — aliado do presidente em votações estratégicas e beneficiado por repasses federais.


A crítica de Flavio expõe uma disputa de bastidor que já vinha crescendo dentro do partido no Rio: quem será o nome da direita na corrida pelo Palácio Guanabara. O senador tenta preservar o capital político do bolsonarismo fluminense e, ao mesmo tempo, impedir que o PL se transforme em um partido de conveniência eleitoral, diluindo a identidade construída desde 2018.


“Estamos testando alguns nomes fortes para a disputa ao governo do RJ”, afirmou Flavio no mesmo post, prometendo “boas novidades em breve”.


A fala pode ser lida como um recado direto a Valdemar Costa Neto, que busca alianças pragmáticas visando 2026, enquanto o clã Bolsonaro tenta reconstruir influência e coerência ideológica após a derrota de 2022.


Em outras palavras, o que está em jogo não é apenas a eleição estadual, mas o rumo do bolsonarismo no Rio de Janeiro — berço político da família e um dos últimos redutos sólidos da direita no país.


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