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Forças de Segurança do Rio Realizam Operação Contra Facção Criminosa na Zona Norte

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 11 de mar.
  • 2 min de leitura

Na manhã desta terça-feira (11/03), uma grande operação das Forças de Segurança do Rio de Janeiro foi deflagrada no Complexo de Israel, conjunto de comunidades da Zona Norte dominadas pela facção criminosa Terceiro Comando Puro. O objetivo da ação é cumprir mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como “Peixão”, um dos líderes da organização criminosa.


A operação envolve equipes da Polícia Civil, incluindo a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), além de policiais militares do Comando de Operações Especiais (COE). A ação visa coletar provas e apreender materiais ilícitos, como armas, drogas, equipamentos eletrônicos e documentos que possam esclarecer os crimes praticados pela facção.


De acordo com o governador Cláudio Castro, a operação é um reflexo do compromisso do Estado em combater o domínio de facções criminosas nas comunidades cariocas. “O Estado não permitirá que criminosos se apropriem de comunidades e impeçam o direito de ir e vir dos cidadãos. Nossas forças de segurança estão nas ruas todos os dias para enfrentar essas facções e restabelecer a ordem”, declarou.


A investigação da DRE revelou que os endereços alvos da operação são usados por Peixão para atividades criminosas, incluindo o armazenamento de armas e drogas. Entre os locais investigados, destaca-se um imóvel de alto padrão em Parada de Lucas, financiado com dinheiro ilícito, que serve como esconderijo e base operacional do traficante. Outro local é uma academia de musculação, que também funciona como ponto de encontro para membros da facção.


Além disso, foi constatado que o “resort de luxo” de Peixão foi construído de forma ilegal em área de preservação ambiental, com significativo impacto na vegetação nativa e alterações no curso d’água da região.


A operação continua em andamento, com o objetivo de enfraquecer o poder dos traficantes e libertar as comunidades do domínio do crime.



 
 
 

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