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Genocídio em Gaza: A Impunidade dos Senhores da Guerra

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 18 de jan.
  • 2 min de leitura

Opinião:


Marcus Modesto


A ofensiva israelense em Gaza, conduzida sob o governo de Benjamin Netanyahu e amplamente apoiada por potências ocidentais como Estados Unidos e OTAN, representa uma das mais brutais campanhas de extermínio da história recente. Com ataques indiscriminados contra a população civil, destruição de hospitais, escolas e campos de refugiados, Israel transformou Gaza em um campo de morte à vista de toda a comunidade internacional.


O que acontece hoje nos territórios palestinos não é apenas uma guerra: é um genocídio. Desde o início da ofensiva, o número de mortos ultrapassa dezenas de milhares, a maioria mulheres e crianças. Famílias inteiras são dizimadas em ataques aéreos, bairros inteiros reduzidos a escombros, enquanto a infraestrutura básica é deliberadamente destruída para tornar a vida em Gaza insustentável.


A cumplicidade do Ocidente


Nada disso aconteceria sem o apoio irrestrito dos Estados Unidos, que financiam e armam Israel enquanto falam em “direito à defesa”. Joe Biden e Kamala Harris, ao enviarem bilhões de dólares em armamento para as Forças de Defesa de Israel (IDF), tornam-se cúmplices diretos do massacre. As potências ocidentais, que se autoproclamam defensoras dos direitos humanos, ignoram os apelos da ONU, das ONGs internacionais e de milhões de manifestantes ao redor do mundo exigindo um cessar-fogo imediato.


O silêncio cúmplice da OTAN e da União Europeia reforça a hipocrisia da política internacional. Se crimes como esses fossem cometidos por qualquer outro país não alinhado ao Ocidente, já haveria sanções e tribunais internacionais instaurados. Mas quando se trata de Israel, o tribunal da moralidade ocidental desaparece.


Israel: um projeto colonialista e expansionista


Desde sua criação, o Estado de Israel tem ampliado seu território à custa do povo palestino. A ocupação da Cisjordânia, a expansão de assentamentos ilegais, a expulsão de famílias palestinas de suas casas e o bloqueio desumano a Gaza são provas de um projeto colonialista e etnocida. A narrativa do “direito à terra” serve como justificativa para uma política de roubo de territórios e destruição da cultura palestina.


O governo de Netanyahu opera sob a lógica de que qualquer resistência palestina deve ser esmagada com brutalidade máxima. O próprio exército israelense já demonstrou sua mentalidade racista e desumanizante em diversos relatos. Soldados que participaram de incursões militares em Gaza descrevem como são encorajados a tratar os palestinos como “sub-humanos”. Expressões como “Você vira um deus quando entra em Gaza” revelam o grau de impunidade e psicopatia institucionalizada entre as forças israelenses.


Crimes de guerra e a necessidade de julgamento internacional


A Corte Penal Internacional (CPI) e o Tribunal de Haia precisam agir. Os crimes cometidos contra os palestinos são violação direta do Direito Internacional. O ataque deliberado a civis, a destruição de infraestruturas essenciais e o bloqueio de ajuda humanitária configuram crimes de guerra e crimes contra a humanidade.


O povo palestino resiste há mais de 75 anos contra uma ocupação brutal, enfrentando uma máquina de guerra financiada pelas maiores potências do mundo. Mas a história já mostrou que impérios caem e criminosos de guerra, cedo ou tarde, são levados à justiça.


Netanyahu, Biden e todos aqueles que patrocinam esse massacre terão seu nome marcado ao lado dos piores criminosos da humanidade. E não haverá narrativa oficial que apague o sangue derramado em Gaza.


 
 
 

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