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Governo aumenta repasse para escolas de samba enquanto serviços essenciais seguem em crise

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 13 de fev.
  • 1 min de leitura

O governador Cláudio Castro anunciou, nesta quinta-feira (13/02), o aumento do repasse para as escolas de samba da Série Ouro, elevando a verba de R$ 10 milhões para R$ 16 milhões. A decisão vem após o incêndio que destruiu uma fábrica de fantasias em Ramos, atingindo especialmente Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos de Bangu.


Embora o apoio à cultura e ao Carnaval seja essencial, a rapidez com que o governo se mobilizou para destinar mais dinheiro às agremiações contrasta com a morosidade em solucionar problemas urgentes do estado. Hospitais públicos enfrentam falta de insumos, superlotação e atrasos em pagamentos, professores da rede estadual seguem com salários defasados, e a crise na segurança pública atinge níveis alarmantes.


O governador justificou o aporte afirmando que “o Carnaval é parte da nossa identidade”, mas até que ponto esse investimento reflete as reais prioridades da população? O incêndio foi uma tragédia para as escolas afetadas, mas o que dizer das tragédias diárias enfrentadas por milhões de cidadãos fluminenses sem acesso digno à saúde, educação e transporte?


Enquanto o Rio de Janeiro coleciona emergências em áreas essenciais, a decisão de injetar mais dinheiro no Carnaval levanta dúvidas sobre as prioridades da administração estadual. Afinal, quando se trata do caos na saúde ou na segurança, o discurso governamental raramente vem acompanhado de medidas tão ágeis e generosas.


 
 
 

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