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Grave acidente aéreo na Índia deixa dezenas de mortos e levanta questionamentos sobre segurança na aviação

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 12 de jun.
  • 2 min de leitura

Um grave acidente aéreo chocou a Índia na manhã desta quinta-feira (12). Um Boeing 787‑8 Dreamliner da Air India, que fazia o voo AI171 de Ahmedabad com destino a Londres Gatwick, caiu poucos segundos após decolar do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, localizado no estado de Gujarat. A aeronave transportava 242 pessoas a bordo – 230 passageiros e 12 tripulantes – e caiu em uma área residencial próxima ao aeroporto, no bairro de Meghaninagar, provocando uma explosão e uma densa coluna de fumaça que pôde ser vista de vários pontos da cidade.


Segundo informações preliminares, o avião perdeu contato com os radares cerca de um minuto após a decolagem, a uma altitude de aproximadamente 625 pés. Moradores da região relataram que a aeronave parecia instável e começou a perder altitude rapidamente antes do impacto. Equipes de resgate chegaram ao local minutos após o acidente. Sete viaturas de combate a incêndio e dezenas de ambulâncias foram mobilizadas para atender às vítimas e conter as chamas.


O número oficial de mortos ainda não foi confirmado pelas autoridades indianas, mas estimativas iniciais apontam para ao menos 50 vítimas fatais. Não há informações detalhadas sobre sobreviventes até o momento. O governo indiano declarou estado de alerta e uma força-tarefa foi acionada para investigar as causas do acidente. O ministro da Aviação Civil, Ram Mohan Naidu Kinjarapu, deslocou-se para Ahmedabad e acompanha de perto o trabalho de resgate e as primeiras análises do local.


A queda do Boeing 787 — uma aeronave considerada moderna e segura — levantou sérios questionamentos sobre a manutenção da frota da Air India e a segurança dos procedimentos de voo. Este é o primeiro acidente fatal registrado com um modelo 787 Dreamliner desde que o avião entrou em operação comercial, em 2011. A Air India, que passou a ser administrada pelo grupo Tata em 2022, vinha investindo na modernização de suas aeronaves como parte do processo de revitalização da companhia.


A Direção Geral de Aviação Civil da Índia (DGCA) e o Escritório de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (AAIB) já iniciaram os procedimentos para investigação formal. As caixas-pretas da aeronave — que registram os dados do voo e as comunicações da cabine — serão cruciais para determinar se houve falha técnica, erro humano ou qualquer outro fator que tenha contribuído para a tragédia.


O acidente gerou comoção nacional e reacendeu o debate sobre os protocolos de segurança aérea na Índia. Familiares de passageiros já começaram a chegar ao aeroporto de Ahmedabad em busca de informações, enquanto a companhia aérea afirmou que está prestando assistência psicológica e logística aos parentes das vítimas.


A tragédia ocorre em um momento delicado para a aviação global, com recentes episódios envolvendo falhas estruturais e operacionais em diferentes companhias e fabricantes. O governo indiano prometeu total transparência nas investigações e reforçou que medidas serão tomadas para garantir a segurança dos passageiros. O mundo agora aguarda respostas sobre o que levou uma das aeronaves mais modernas do mundo a cair logo após a decolagem.



 
 
 

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