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“Hino Novo, Problema Antigo: Deputado Declara Guerra ao ‘Jurássico’ Hino do Rio”

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 18 de mar.
  • 2 min de leitura

O deputado Átila Nunes (PSD) decidiu entrar para a história – ou pelo menos para a playlist oficial do Estado do Rio de Janeiro. Insatisfeito com o atual hino estadual, composto em 1889, ele apresentou um projeto de lei na Alerj para substituí-lo por uma versão mais moderna, audível e, nas palavras dele, “menos jurássica”. Porque, segundo o parlamentar, se o hino fosse um dinossauro, já estaria em exposição no Museu Nacional (antes do incêndio, claro).


Durante seu discurso inflamado no plenário nesta terça-feira (18/03), Nunes não poupou adjetivos ao criticar a composição de 135 anos. “É enorme. É repetitivo. O áudio é impossível de ouvir!”, disparou ele, como se descrevesse o trânsito da Avenida Brasil em horário de pico. O deputado ainda desafiou os colegas a recitar um trecho do hino – o que gerou um silêncio constrangedor no recinto, interrompido apenas por tosses discretas e pelo barulho de assessores tentando buscar a letra no Google.


Em sua defesa pela renovação musical, Nunes argumentou que a música atual não menciona sequer a “Cidade Maravilhosa” ou o antigo estado da Guanabara. “É como se fôssemos uma dupla sertaneja sem mencionar a palavra ‘coração’”, lamentou o parlamentar, emocionado com a causa. Ele sugeriu que o novo hino seja escolhido por meio de concurso público – uma espécie de “The Voice Fluminense”, mas sem as cadeiras giratórias.


A proposta, no entanto, já gerou polêmica. Setores mais tradicionalistas defendem que o “Hino 15 de Novembro” carrega um valor histórico inestimável – afinal, quantos outros estados têm um hino que soa como uma mensagem cifrada do século XIX?


Enquanto isso, nos bastidores da Alerj, especula-se que algumas alternativas ao novo hino já estão sendo cogitadas. Entre as favoritas, estão clássicos que exaltam a alma carioca, como “Garota de Ipanema”, “O Meu Lugar” e até “Tá Tranquilo, Tá Favorável” – uma opção que, segundo fontes próximas, simbolizaria o espírito de “resiliência criativa” do povo fluminense.


Se o novo hino será aprovado ou se continuará no “modo jurássico”, só o tempo dirá. Por enquanto, fica a dúvida: será que o próximo hino vai começar com um “Alô, Rio de Janeiro, é nóis!”?






 
 
 

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