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Homem é Preso por Tentar Invadir o STF em Brasília: O Crescente Risco à Democracia

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 1 de mar.
  • 2 min de leitura

Um homem foi preso ontem em Brasília após tentar invadir a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu o suspeito, que tentou pular a cerca do tribunal e foi abordado em sua residência, após resistir à busca e até tentar agredir os agentes. Em sua casa, foram encontrados materiais perigosos, incluindo uma bomba caseira, além de itens contrários ao STF.


Este é o terceiro caso do tipo em menos de quatro meses, evidenciando o crescimento da tensão política no país e a intensificação das ameaças contra a principal instituição do Judiciário. Em novembro de 2024, o caso de Francisco Wanderley Luiz – conhecido como Tiü França – culminou na sua morte após detonar explosivos na Praça dos Três Poderes. Já em dezembro, outro indivíduo, Lucas Ribeiro Leitão, foi preso ao tentar chegar a Brasília para, supostamente, executar mais ataques.


Esses incidentes ocorreram em um contexto de crescente radicalização política, agravado pelos eventos de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes. Recentemente, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 33 indivíduos, acusando-os de facilitar e fomentar os atos criminosos daquele dia. O caso atual vem apenas 10 dias após a denúncia, que acusa a organização criminosa liderada por Bolsonaro.


A situação é alarmante, especialmente considerando que o Supremo Tribunal Federal tem sido alvo de mais de mil ameaças desde os ataques de 8 de janeiro. Segundo a Polícia Federal, muitas dessas ameaças chegaram imediatamente após a explosão provocada por Tiü França, reforçando o clima de hostilidade.


O ministro da AGU, Jorge Messias, repudiou a nova tentativa de invasão do STF, afirmando que é fundamental responsabilizar os envolvidos no ataque de 8 de janeiro e seus aliados políticos. A proposta de anistia, defendida por Bolsonaro e seus apoiadores no Congresso, tem gerado controvérsias e reacendido o debate sobre a responsabilidade penal e cível dos envolvidos.


Este caso reflete não apenas o crescente perigo à segurança institucional, mas também o desafio à democracia, em um momento crucial para a coesão do Estado de Direito. A sociedade e as autoridades devem estar atentas, garantindo que os responsáveis por essas ameaças sejam devidamente responsabilizados, em nome da segurança pública e do respeito à Constituição.



 
 
 

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