Incêndio em plataforma da Bacia de Campos não deve afetar royalties de municípios do Norte Fluminense
- Marcus Modesto
- 21 de abr.
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As receitas de royalties do petróleo das prefeituras do Norte Fluminense não devem sofrer impacto por conta do incêndio registrado na manhã desta segunda-feira (21) na plataforma PCH-1 (Cherne 1), localizada na Bacia de Campos.
Segundo nota oficial da Petrobras, a unidade está fora de operação desde 2020, o que afasta a possibilidade de prejuízo direto às receitas oriundas da produção de petróleo e gás. “A plataforma não produz petróleo desde 2020”, informou a estatal.
Apesar disso, a situação gerou preocupação entre os gestores públicos da região. O prefeito de Campos dos Goytacazes e presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (OMPETRO), Wladimir Garotinho, utilizou as redes sociais para alertar sobre possíveis impactos financeiros nos próximos meses.
Segundo ele, a combinação entre o incêndio e a queda do preço do barril de petróleo — provocada por medidas comerciais do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump — pode comprometer o fluxo de caixa dos municípios. “O tarifaço de Trump fez o barril despencar abaixo dos 60 dólares. Isso, somado ao acidente, trará problemas de fluxo de caixa. Precisamos de muita serenidade e sabedoria”, escreveu o prefeito.
O acidente ocorreu por volta das 7h25 e foi seguido de uma explosão. As chamas foram rapidamente controladas, mas 11 trabalhadores sofreram queimaduras. Um funcionário caiu no mar durante o incidente, mas foi resgatado com vida.
No momento do acidente, 176 pessoas estavam a bordo da plataforma, que fica a cerca de 130 quilômetros da costa de Macaé.

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