Insegurança em Barra Mansa: Prefeitura Reage Tarde Demais?
- Marcus Modesto
- 16 de jan.
- 2 min de leitura
A madrugada de terror que tomou conta de Barra Mansa entre os dias 15 e 16 de janeiro expôs, mais uma vez, a falta de preparo da gestão municipal para lidar com a escalada da violência. Três pessoas foram assassinadas, quatro ficaram feridas em um tiroteio no Centro, e ataques criminosos resultaram em veículos incendiados, incluindo uma ambulância do Samu e vans da Secretaria de Saúde e do Detran. Além disso, uma parte da estrutura do telhado do Parque da Cidade precisou ser interditada devido ao risco de desabamento.
Diante do caos, a prefeitura se limitou a lamentar os fatos e adiar eventos, como a programação do ‘Janeiro Branco’, mas a pergunta que fica é: onde estava a prevenção?
Reação Tardia e Falta de Planejamento
O prefeito Luiz Furlani só acionou o governador Cláudio Castro depois que o terror já havia se instalado, pedindo reforço no policiamento. A reunião emergencial convocada na manhã seguinte, com secretários e autoridades, soou mais como um gesto tardio de contenção de danos do que uma ação estratégica de governo. A população segue à mercê da criminalidade, sem garantias de que medidas efetivas serão tomadas para evitar novas tragédias.
Violência em Crescimento e Promessas Vazias
O episódio desta madrugada não é um caso isolado. A violência em Barra Mansa vem crescendo nos últimos anos, enquanto a prefeitura e o governo estadual demonstram falta de planejamento e articulação para enfrentar o problema de forma séria. O aumento da criminalidade não acontece da noite para o dia, e é evidente que a segurança pública não tem sido tratada como prioridade.
Enquanto discursos oficiais falam em ações emergenciais, a sensação de insegurança persiste. Moradores se veem forçados a mudar suas rotinas, comerciantes temem prejuízos e serviços essenciais são afetados. A gestão municipal precisa entender que não basta reagir depois do caos, é necessário atuar preventivamente e cobrar do Estado uma presença policial efetiva antes que novas tragédias ocorram.
A pergunta que fica é: até quando Barra Mansa viverá refém da insegurança enquanto a prefeitura apenas lamenta os fatos?
Fotos Felipe Vieira


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