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Lula descarta medidas drásticas e defende incentivo à produção para conter alta dos alimentos

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 30 de jan.
  • 2 min de leitura

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo não adotará medidas extremas para conter a alta dos alimentos e reforçou a importância de incentivar a produção nacional. Lula descartou a imposição de cotas de compras ou ações como as adotadas no Plano Cruzado, nos anos 1980, quando o governo confiscou estoques de carne.


“Eu não tomarei nenhuma medida que seja bravata. Não farei cota, não colocarei helicóptero para viajar fazenda e prender boi. O que precisamos fazer é aumentar a produção, fortalecer a pequena e média agricultura e garantir mais financiamento para modernizar o setor”, declarou.


O presidente também cobrou explicações do setor produtivo sobre o aumento nos preços de itens básicos, como óleo de soja e carne, que registraram variações expressivas nos últimos meses. “Por que o óleo de soja, que chegou a custar R$ 4, agora está em R$ 9 ou R$ 10? O preço da carne caiu 30% em 2023 e voltou a subir. Qual a explicação? Vamos conversar com os produtores para entender”, afirmou.


Lula destacou que o Brasil se consolidou como “celeiro do mundo” e que o país tem capacidade para garantir a segurança alimentar da população sem precisar de intervenções drásticas no mercado.


Petrobras e preço dos combustíveis


O presidente também negou qualquer interferência na política de preços da Petrobras, ressaltando que eventuais reajustes no diesel são decisão da própria estatal.


“Eu não autorizo aumento de combustível, quem decide isso é a Petrobras. Se houver reajuste, ainda assim o preço do diesel ficará abaixo do que era em dezembro de 2022”, garantiu.


Questionado sobre um possível impacto do reajuste no setor de transporte, Lula minimizou a chance de novos protestos de caminhoneiros, como a paralisação de 2018. “Se houver qualquer problema, vamos conversar. Sempre tratamos os caminhoneiros com respeito”, afirmou.


O governo segue monitorando o cenário econômico e aposta no diálogo com o setor produtivo para buscar soluções que garantam a estabilidade dos preços sem comprometer o abastecimento interno.



 
 
 

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