Mais um caso de racismo na UGB: professora pede demissão e comunidade prepara protesto contra omissão da universidade
- Marcus Modesto
- 8 de mai.
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Volta Redonda – A Universidade Geraldo Di Biase (UGB) está novamente no centro de uma grave denúncia de racismo. Desta vez, a vítima foi uma professora que, diante de episódios recorrentes de violência racial e da omissão institucional, decidiu pedir demissão. O caso acendeu um alerta na comunidade acadêmica e reforça o que parece ser um padrão de conivência com atitudes criminosas no ambiente universitário.
Nesta quinta-feira (8), está previsto um manifesto de repúdio contra a postura da UGB, que segundo alunos e docentes, tem se mostrado tolerante com comportamentos racistas por parte de estudantes. O protesto cobra providências concretas, responsabilização dos envolvidos e compromisso real da universidade com a luta antirracista.
A denúncia expõe não apenas o sofrimento de uma profissional da educação, mas também a fragilidade das estruturas de acolhimento e justiça dentro da própria instituição. Em vez de proteger quem ensina, a universidade silencia. Em vez de agir com firmeza, opta por proteger jovens adultos que deveriam ser responsabilizados por seus atos.
A sociedade exige isonomia, ética e ação. O racismo não é um mal a ser discutido apenas em datas comemorativas — ele precisa ser combatido todos os dias, com coragem, transparência e justiça. O silêncio da UGB, neste caso, não é neutro: é conivente.
A imprensa local, por sua vez, tem o dever de se posicionar. Não há espaço para omissão diante de crimes como esse. A luta antirracista exige apoio, visibilidade e coragem para enfrentar as estruturas que ainda naturalizam a exclusão, o preconceito e a impunidade.
A comunidade espera respostas.

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