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Manifestações do 1º de Maio reúnem trabalhadores em defesa de direitos, justiça tributária e contra jornadas exaustivas

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 1 de mai.
  • 2 min de leitura

O Dia do Trabalhador, celebrado nesta quarta-feira (1º), foi marcado por manifestações em todo o país, com destaque para o Festival Vida Além do Trabalho (VAT), realizado na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro. Com início às 14h, o evento uniu cultura, política e mobilização social, reunindo milhares de pessoas em torno de pautas como melhores condições de trabalho, combate à escala 6x1, justiça tributária e aumento da renda.


Com apresentações de samba, rap, hip hop, charme e funk, o festival buscou ressaltar a relação entre arte e resistência, transformando o feriado em um espaço de celebração e conscientização política. A organização foi feita por centrais sindicais como CUT, CTB, Força Sindical, CSB, Intersindical, e por movimentos sociais como Brasil Popular, Povo Sem Medo e VAT.


“O 1º de Maio é um dia de luta, mas também de afirmação cultural da classe trabalhadora. Não é só um feriado, é uma data de memória e de mobilização por direitos”, afirmou uma das organizadoras durante o ato.


Entre os temas centrais da mobilização estava a crítica à jornada de trabalho 6x1, em que o trabalhador tem apenas um dia de folga para cada seis dias trabalhados. A pauta foi reforçada por lideranças políticas presentes no evento. O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) destacou: “É o momento de lembrar quem realmente constrói a riqueza desse país: os trabalhadores e trabalhadoras. É hora de exigir justiça”.


A deputada estadual Marina do MST (PT-RJ) também usou suas redes sociais para denunciar jornadas exaustivas. “Vidas não podem ser sacrificadas pelo lucro. O trabalho precisa respeitar a dignidade humana”, escreveu.


A justiça tributária também teve papel de destaque nos discursos. Manifestantes defenderam a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, medida anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A proposta, no entanto, ainda precisa da aprovação do Congresso Nacional.


Em contrapartida, as entidades organizadoras pedem uma tributação maior para os mais ricos, com alíquota mínima de 10% para rendas anuais superiores a R$ 600 mil. “Quem ganha mais de R$ 50 mil por mês precisa contribuir mais para garantir alívio fiscal aos que vivem com menos”, afirmava o texto da convocatória.


Além do Rio, atos semelhantes ocorreram em diversas capitais brasileiras, reforçando o 1º de Maio como um dia de reivindicações históricas, mas também de resistência frente às desigualdades sociais e econômicas que afetam a população trabalhadora.




 
 
 

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