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Marcos do Val e o delírio intervencionista: até onde vai a irresponsabilidade?

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 26 de fev.
  • 1 min de leitura

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) mais uma vez ultrapassa os limites do razoável ao sugerir, em vídeo que circula nas redes sociais, uma intervenção dos Estados Unidos no Brasil para “recuperar a democracia”. Sua fala, além de absurda e antinacionalista, revela a persistência de uma narrativa golpista que se recusa a aceitar a realidade democrática do país.


Ao atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito que investiga a trama golpista envolvendo Jair Bolsonaro e aliados, Do Val segue a cartilha do radicalismo: deslegitimar as instituições para inflamar seus seguidores. Essa estratégia, importada diretamente do trumpismo e incentivada por figuras como Steve Bannon, já mostrou seus efeitos nefastos tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.


A ideia de recorrer a uma potência estrangeira para intervir nos rumos internos do país não é apenas um devaneio autoritário; é uma afronta à soberania nacional. O senador, que deveria zelar pelas instituições democráticas, age como um agitador irresponsável, reforçando um discurso que já levou o Brasil a momentos de instabilidade, como os atos de 8 de janeiro de 2023.


O avanço das investigações da Procuradoria-Geral da República (PGR), que denunciou Bolsonaro e mais 33 pessoas por tentativa de golpe, mostra que a democracia está respondendo com seus próprios mecanismos de justiça. Enquanto isso, Marcos do Val se afunda cada vez mais em sua retórica de delírio conspiratório. Cabe ao Senado e à sociedade repudiar tais discursos, garantindo que a política brasileira não seja refém de oportunistas que flertam com o autoritarismo.



 
 
 

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