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Mauro Cid afirma que Bolsonaro ordenou fraude em registros de vacinação

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 19 de fev.
  • 1 min de leitura

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, revelou em delação premiada que recebeu ordens diretas do ex-presidente para fraudar registros de vacinação contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. Segundo Cid, os dados falsos foram inseridos nos nomes de Bolsonaro e de sua filha, Laura Firmo Bolsonaro. Ele também afirmou que os certificados foram impressos e entregues pessoalmente ao ex-presidente.


O sigilo da delação de Cid foi derrubado nesta quarta-feira (19) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, tornando públicos os 14 depoimentos prestados pelo militar no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado.


Em março de 2023, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro, Mauro Cid e outras 15 pessoas por envolvimento no esquema de fraude vacinal. O ex-presidente e seu ex-ajudante foram enquadrados nos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos.


A Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu o indiciamento em abril e solicitou novas investigações à Polícia Federal. No entanto, o tema não foi mencionado pelo procurador-geral Paulo Gonet na denúncia apresentada na noite de terça-feira (18), na qual Bolsonaro e outros 33 investigados foram acusados de participação em uma trama golpista. O parecer final da PGR sobre a fraude vacinal ainda é aguardado.


 
 
 

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