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Mercado financeiro tem dia histórico com queda do dólar e recorde na Bolsa

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 13 de mai.
  • 2 min de leitura

Num dia marcado por forte euforia nos mercados, o dólar comercial caiu ao menor patamar em sete meses, e a Bolsa de Valores brasileira encerrou a sessão com um novo recorde de pontuação. A movimentação foi impulsionada por uma combinação de fatores internos e externos que reacenderam o otimismo entre os investidores.


Nesta terça-feira (13), o dólar comercial foi vendido a R$ 5,609, com queda de 1,34% (R$ 0,076). Durante o dia, a cotação chegou a bater R$ 5,59, mínima desde 14 de outubro do ano passado. No acumulado de 2025, a moeda já recua 9,24%, com retração de 1,33% somente em maio.


O euro também registrou desvalorização frente ao real, encerrando o dia cotado a R$ 6,27, com queda de 0,49% (R$ 0,031). É o menor valor desde 2 de abril, data marcada pela entrada em vigor das novas sobretaxas comerciais impostas pelo governo de Donald Trump.


Já o Ibovespa, principal índice da B3, fechou com alta de 1,76%, aos 138.963 pontos — o maior nível da história. A recuperação dos preços internacionais das commodities, como petróleo e minério de ferro, foi um dos principais motores da valorização, favorecendo empresas exportadoras brasileiras.


Cenário internacional favorável


Do lado externo, o principal gatilho foi a divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que veio abaixo das expectativas. O dado reforçou a possibilidade de que o Federal Reserve (Fed) reduza os juros ainda no primeiro semestre, o que enfraqueceu o dólar frente a outras moedas e aumentou o apetite por risco nos mercados emergentes.


O recente acordo comercial entre Estados Unidos e China também seguiu reverberando positivamente. A expectativa de retomada do crescimento chinês aqueceu o mercado de commodities e reforçou a atratividade de países exportadores como o Brasil.


Postura do Banco Central agrada investidores


No cenário doméstico, o tom mais rígido da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi bem recebido pelos agentes financeiros. No documento, o Banco Central sinalizou que pretende manter os juros elevados por um período prolongado, com o objetivo de conter pressões inflacionárias.


A perspectiva de taxas altas por mais tempo atrai capital estrangeiro, que busca rendimento em um ambiente global de juros mais baixos, especialmente nos Estados Unidos e na Europa.


Combinando expectativas mais positivas para a economia global e a continuidade de uma política monetária restritiva no Brasil, o mercado financeiro viveu nesta terça um dia de forte entusiasmo — e, ao que tudo indica, esse movimento pode não ser pontual.


 
 
 

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