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Minha Casa, Minha Vida agora inclui famílias com renda de até R$ 12 mil

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 18 de abr.
  • 2 min de leitura

O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) deu um passo importante para contemplar também a classe média brasileira. A partir de maio, os bancos começarão a operar com a nova Faixa 4, voltada para famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.


A medida foi aprovada nesta terça-feira (15) pelo Conselho Curador do FGTS e permitirá o financiamento de imóveis novos e usados de até R$ 500 mil, com juros de 10,5% ao ano e prazo de até 35 anos (420 meses). A taxa é mais baixa que a praticada atualmente pelo mercado, que varia entre 11,5% e 12% ao ano.


A expectativa dos Ministérios das Cidades e do Trabalho e Emprego é de que a nova faixa beneficie até 120 mil famílias ainda este ano, ampliando para 3 milhões o total de unidades financiadas pelo programa até 2026, somando todas as faixas.


Como ficam as novas faixas do programa?

Faixa 1: até R$ 2.850, com subsídio de até 95% do valor do imóvel;

Faixa 2: de R$ 2.850,01 a R$ 4,7 mil, com subsídio de até R$ 55 mil e juros reduzidos;

Faixa 3: de R$ 4.700,01 a R$ 8,6 mil, com juros menores que os de mercado;

Faixa 4: de R$ 8 mil a R$ 12 mil, com financiamento de até R$ 500 mil, juros de 10,5% e sem subsídio.


De onde virão os recursos da Faixa 4?


O governo prevê um volume total de R$ 30 bilhões para essa nova etapa:

R$ 15 bilhões dos lucros anuais do FGTS;

R$ 15 bilhões de fontes privadas, como a caderneta de poupança (SBPE) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCI).


Quem pode financiar?


A Faixa 4 será acessível até para quem não tem conta ativa no FGTS, já que os recursos virão dos lucros do fundo, e não dos depósitos mensais dos trabalhadores.


No entanto, há algumas restrições:

• Somente poderá ser financiado o primeiro imóvel do comprador;

• O financiamento cobrirá até 80% do valor do imóvel, e o restante deverá ser pago pelo comprador.


E as faixas anteriores, mudaram?


Sim. As famílias das Faixas 1 e 2, que têm renda de até R$ 4,7 mil, poderão financiar imóveis de até R$ 350 mil — o mesmo teto da Faixa 3. Porém, o financiamento será feito sem subsídios e com juros de 7,66% a 8,16% ao ano, conforme as regras da Faixa 3.


Com a expansão do Minha Casa, Minha Vida, o governo busca atender um público mais amplo, incluindo famílias de classe média que até então não tinham acesso ao programa habitacional. A expectativa é aquecer o mercado imobiliário e garantir moradia digna a milhões de brasileiros.


Foto Ricardo Stucker


 
 
 

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