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MP do Rio investiga contratos de R$ 326 milhões em operação contra corrupção na Prefeitura de Saquarema

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 13 de mai.
  • 2 min de leitura

RIO DE JANEIRO – O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagrou, na manhã desta terça-feira (13), uma operação para apurar suspeitas de corrupção, organização criminosa e desvios de recursos públicos envolvendo a Prefeitura de Saquarema, na Região dos Lagos. A ação cumpre 30 mandados de busca e apreensão contra 20 pessoas físicas e 10 empresas, em contratos que somam mais de R$ 326 milhões.


Entre os alvos da operação está a ex-prefeita de Saquarema, Manoela Peres, além de um agente político com foro privilegiado, cujo nome ainda não foi divulgado. Os mandados foram cumpridos em Saquarema, na capital e também nos municípios de Niterói, Maricá, São João de Meriti e São Gonçalo.


A ofensiva é conduzida por promotores do MPRJ com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). O objetivo é reunir provas para o Procedimento Investigatório Criminal que apura indícios de irregularidades cometidas durante a gestão de Manoela Peres à frente do Executivo municipal.


De acordo com o procurador-geral de Justiça, Antônio José Campos Moreira, a investigação já aponta evidências de superfaturamento em contratos públicos firmados pela prefeitura. “Estamos falando de contratos que, juntos, superam R$ 326 milhões, alguns com sobrepreço já constatado pelo Tribunal de Contas do Estado. Onde houver sinais de fraudes e enriquecimento ilícito com recursos públicos, o Ministério Público vai atuar com rigor”, declarou o chefe do MPRJ.


A operação desta terça-feira é mais um desdobramento do esforço do órgão em combater práticas criminosas associadas à má gestão de verbas públicas, com foco especial em prefeituras do interior fluminense. Segundo o MPRJ, a ação reforça o papel institucional do Ministério Público como fiscalizador da legalidade, da transparência e da moralidade administrativa.


Até o momento, não há informações sobre prisões, mas os promotores afirmam que a análise do material apreendido deve contribuir para o aprofundamento das investigações nos próximos dias.



 
 
 

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