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MPRJ cumpre mandados em investigação sobre assassinatos ligados ao jogo do bicho e ao Escritório do Crime

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 14 de abr.
  • 2 min de leitura

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpriu nesta segunda-feira (14) três mandados de busca e apreensão como parte do inquérito que apura os assassinatos de José Luiz de Barros Lopes, o “Zé Personal”, e de Jocimar Soares de Oliveira, conhecido como “PH”. Os crimes ocorreram em setembro de 2011 e, segundo as investigações, estariam relacionados à disputa por pontos do jogo do bicho e pelo controle de máquinas caça-níqueis na capital fluminense.


Zé Personal era casado com Shanna Garcia, filha do histórico bicheiro Waldomiro Paes Garcia, o “Maninho”. De acordo com o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), os assassinatos foram encomendados por rivais no setor da contravenção e executados por integrantes do grupo de extermínio conhecido como Escritório do Crime.


A operação desta segunda-feira teve como alvo uma mulher suspeita de ter participado do levantamento de informações sobre as vítimas, colaborando diretamente para a emboscada. Os mandados foram cumpridos em imóveis localizados nos bairros de Marechal Hermes e Quintino Bocaiúva, na Zona Norte do Rio. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal da Comarca da Capital.


Ainda segundo o MPRJ, a emboscada contou com a participação de dois integrantes do Escritório do Crime já mortos: Adriano Magalhães da Nóbrega, o “Capitão Adriano”, e Luiz Carlos Felipe Martins, o “Orelha”. A dupla teria agido a mando de Bernardo Bello Pimentel Barboza, que segue foragido.


As investigações também revelam vínculos da mulher investigada com Leonardo Gouvêa da Silva, o “Mad”, apontado como um dos líderes do Escritório do Crime e peça central na estrutura do grupo envolvido em diversos assassinatos por encomenda no estado.


Para o Gaeco e a Polícia Federal, os homicídios de 2011 fazem parte de um ciclo violento ligado à disputa por territórios do jogo ilegal no Rio de Janeiro, envolvendo execuções, alianças criminosas e a atuação de milicianos.


As buscas desta segunda-feira buscam aprofundar as investigações sobre a atuação da organização criminosa, que, segundo os promotores, ainda exerce influência nas disputas atuais do submundo da contravenção no estado.



Foto Reprodução


 
 
 

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