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Nepotismo em Casimiro de Abreu: O MPRJ Exige Ação Contra Práticas Irregulares

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 13 de fev.
  • 2 min de leitura

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fez uma importante recomendação ao prefeito de Casimiro de Abreu, Ramon Dias (PL), para que exonere Bianca Ferreira Varela do Nascimento do cargo de subsecretária municipal de Educação. A medida foi tomada após a constatação de um claro ato de nepotismo, que é vedado pela legislação brasileira, e se baseia na nomeação de familiares de agentes políticos para cargos públicos, uma prática que compromete a transparência e a justiça nas administrações municipais.


Bianca é irmã do vereador Vitor Ferreira Varela, atual presidente da Câmara Municipal de Casimiro de Abreu, o que configura, segundo o MPRJ, uma situação de nepotismo cruzado – ou seja, nomeações recíprocas entre políticos de diferentes poderes, visando beneficiar familiares e aliados. A recomendação do Ministério Público reflete a tentativa de combater práticas que ferem os princípios da moralidade administrativa e da probidade no serviço público, buscando assegurar que os cargos sejam ocupados por profissionais qualificados e não por relações de parentesco ou afinidade.


Este não é um caso isolado: em outras ocasiões, a Prefeitura de Casimiro de Abreu já havia sido orientada a exonerar servidores que, com vínculos de parentesco com vereadores, ocupavam cargos no município, seguindo as recomendações do MPRJ. Agora, a promotoria exige não apenas a exoneração de Bianca, mas também que o prefeito se abstenha de fazer novas nomeações nesse mesmo padrão, respeitando a legislação vigente e evitando novas infrações.


O MPRJ estabeleceu um prazo de 15 dias para que o prefeito informe, com a devida documentação, o cumprimento da recomendação. Este episódio reforça a necessidade de constante vigilância sobre as práticas administrativas no município, garantindo que os cargos públicos sejam destinados àqueles que realmente atendem aos requisitos necessários, e não a interesses pessoais ou familiares que minam a confiança da população na gestão pública.



 
 
 

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