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Nomeações em massa e dívida de R$ 400 milhões colocam Barra Mansa à beira do colapso financeiro

  • Foto do escritor: Marcus Modesto
    Marcus Modesto
  • 28 de mar.
  • 2 min de leitura

Enquanto a dívida da Prefeitura de Barra Mansa ultrapassa os R$ 400 milhões e os recursos do município seguem bloqueados pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a gestão do prefeito Luiz Furlani continua inchando a máquina pública com nomeações em série. Somente nos últimos meses, 79 novos cargos comissionados foram criados, incluindo secretários, subsecretários, gerentes, guardas municipais, procuradores e funcionários de serviços gerais. O impacto dessas contratações na folha de pagamento já chega a R$ 507.915,00 mensais, um gasto que pesa ainda mais no orçamento de uma cidade já endividada.


A população, por sua vez, amarga os reflexos de uma gestão que não apresenta soluções para os problemas crônicos da cidade. Escolas sem estrutura, hospitais carentes de investimentos, ruas deterioradas e um comércio estagnado contrastam com o aumento dos gastos públicos sem transparência. Servidores da educação ainda aguardam o cumprimento do Piso Nacional, enquanto o governo segue priorizando nomeações políticas.


Crise financeira ignorada e falta de transparência


A situação financeira da Prefeitura é alarmante. Com o FPM bloqueado, o município já enfrenta dificuldades para pagar fornecedores e cumprir compromissos básicos. No entanto, em vez de adotar medidas de contenção de despesas, a administração opta por ampliar os gastos com cargos comissionados.


O valor de R$ 507.915,00 mensais representa o custo total dos 79 novos nomeados, um montante que poderia estar sendo investido em melhorias para a população, mas que, na prática, serve apenas para sustentar a estrutura política do governo. Além disso, a falta de transparência sobre função, lotação e expediente desses servidores levanta suspeitas sobre a real necessidade dessas contratações. O Portal da Transparência não detalha informações essenciais, tornando difícil para a população acompanhar como os recursos públicos estão sendo utilizados.



Câmara Municipal omissa e conivente


Outro fator agravante é o comportamento da Câmara Municipal, composta por 19 vereadores, todos alinhados com o governo. Em vez de fiscalizar as decisões do Executivo, o Legislativo atua como um mero carimbador das decisões do prefeito, aprovando projetos sem questionamento e deixando a administração sem qualquer tipo de controle.


Barra Mansa à beira do colapso administrativo


O município caminha rapidamente para um colapso administrativo e financeiro. Sem investimentos, sem geração de empregos e com um endividamento crescente, a cidade está refém de uma gestão que parece não ter um plano para reverter a crise. Se nada for feito, a falência de Barra Mansa deixará a população ainda mais desamparada, enquanto apadrinhados políticos continuam se beneficiando do dinheiro


Foto Chico Assis


 
 
 

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